Dólar cai a R$ 4,15, mas sobe 1,64% na semana

Índice Bovespa fecha em alta de 0,46% e acumula valorização de 1,27% no mesmo período

Estadão Conteúdo
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O noticiário externo trouxe volatilidade ao mercado cambial nesta sexta-feira (20/09/2018), que começou com as mesas de câmbio ainda repercutindo o corte de juros do Banco Central. No mercado à vista, o dólar chegou a subir a R$ 4,18 e a cair a R$ 4,14, ora repercutindo notícias da imprensa norte-americana de que a China cancelou visitas a fazendas dos EUA, o que aumentou o temor sobre as negociações comerciais com a Casa Branca, ora a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de prosseguir na semana que vem com as recompras bilionárias de títulos para dar liquidez ao sistema norte-americano.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,22%, a R$ 4,1537. Na semana, o dólar teve valorização de 1,64%. Nas últimas dez semanas, a moeda americana subiu em oito delas.

Operadores relataram que nesta sexta estrangeiros fizeram reforço importante de posições compradas no mercado futuro de câmbio, que ganham com a alta do dólar. Os relatos são de que dois grandes bancos norte-americanos montaram posição comprada de 22 mil contratos na B3, o equivalente a US$ 1,2 bilhão, nesta sexta. Os números oficiais das operações só serão conhecidos na segunda-feira.

Na ausência de indicadores domésticos de peso e já absorvido o impacto da sinalização do Copom de mais corte de juros, o mercado acionário brasileiro oscilou nesta sexta ao sabor do noticiário sobre as negociações comerciais sino-americanas e de ajustes técnicos de posições.

Fechou no azul
Apesar da falta de fôlego para se firmar acima do patamar dos 105 mil pontos, o Ibovespa conseguiu se descolar do sinal negativo das bolsas norte-americanas ao longo da tarde e fechar no azul, graças ao bom desempenho dos bancos.

Com mínima de 103.913,50 pontos e máxima de 105.044,50 pontos, o principal índice da B3 terminou o dia em alta de 0,46%, aos 104 817,40 pontos. O volume negociado foi expressivo, de R$ 22,3 bilhões.

Com os ganhos desta sexta, o Ibovespa encerrou a semana com valorização de 1,27%. Na quinta-feira, no pós-Copom, o índice chegou a flertar com o recorde histórico (105.817,06 pontos, em 10 de julho), quando chegou a ser negociado acima dos 106 mil pontos.

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