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Brasileiros estão menos pessimistas sobre a economia, afirma Datafolha

A parcela dos que acreditam em crescimento da economia saltou de 28% para 31%. Outros 35% pensam que o cenário não vai se alterar

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Marcos Santos/USP Imagens
Cédulas de dinheiro. Foto: Marcos Santos/USP Imagens
1 de 1 Cédulas de dinheiro. Foto: Marcos Santos/USP Imagens - Foto: Marcos Santos/USP Imagens

O pessimismo dos brasileiros em relação à própria situação econômica e a do país recuou, comparado às expectativas de dezembro do ano passado. Pesquisa do Datafolha, elaborada em 26 e 27 de abril e publicada nesta terça-feira (2/5) pelo jornal Folha de S.Paulo, aponta redução de 41% para 31% na porcentagem da população que crê na piora da economia nacional.

Já a parcela daqueles que acreditam em uma melhoria nos indicadores saltou de 28% para 31%, enquanto 35% dos brasileiros pensam que o cenário não vai se alterar, ante 27% registrado em 2016. A pesquisa entrevistou 2.781 pessoas em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

O crescimento das expectativas econômicas segue o momento de maior rejeição do governo do presidente Michel Temer (PMDB) — 61% o consideram ruim ou péssimo — e das reformas propostas por ele — 71% declaram que se opõem à proposta que alteraria a Previdência e 58% creem que o trabalhador perderá direitos com a reforma trabalhista.

O Datafolha também questionou os participantes sobre expectativas a respeito da situação econômica pessoal. A porcentagem dos que acham que vai melhorar saltou de 37% para 45%, enquanto 34% acreditam que nada mudará. A parcela dos que pensam que seu quadro vai piorar baixou de 27% para 18%.

A pesquisa aponta também que 57% dos brasileiros creem na piora do mercado de trabalho. Cinco meses atrás, esse índice era de 67%. Já 20% acham que os níveis de emprego no país vão melhorar. Em dezembro, eram 16%. Outros 21% acham que a situação vai continuar como está, ante 14% no último mês de 2016.

Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado na semana passada revela que o Brasil registrou novo patamar recorde de 14,2 milhões de pessoas desempregadas no trimestre encerrado em março de 2017, dentro da série histórica iniciada nos primeiros três meses de 2012.

Segundo a pesquisa, há mais 3,08 milhões de desempregados no país em relação há um ano, o que representa aumento de 27,8%. Ao mesmo tempo, o total de ocupados caiu 1,9% no período de um ano, o equivalente ao fechamento de 1,69 milhão de postos de trabalho.

Inflação
O instituto também ouviu os entrevistados sobre expectativa de inflação: 56% esperam um aumento, o mesmo percentual registrado em dezembro do ano passado. Outros 44% pensam que o poder de compra do salário ficará ainda mais reduzido. Na pesquisa de cinco meses atrás, o índice era de 59%.

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