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Brasil registra deflação pela segunda vez no ano. DF tem maior queda

Em Brasília, o índice ficou -0,58% motivado pela redução de 5,35% e 5,80%, respectivamente, na gasolina e na higiene pessoal

atualizado

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EVELSON DE FREITAS / AE
IBGE / PIB
1 de 1 IBGE / PIB - Foto: EVELSON DE FREITAS / AE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro apresentou variação de -0,21%, enquanto em outubro a taxa foi de 0,45%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (7/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi o menor desde junho de 2017, quando o índice ficou em -0,23%. Para um mês de novembro, foi a menor taxa desde a implantação do Plano Real, em 1994. “O acumulado no ano ficou em 3,59%, acima dos 2,50% registrados em igual período de 2017. Na ótica dos últimos doze meses, o índice ficou em 4,05%, abaixo dos 4,56% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2017, a taxa atingiu 0,28%”, afirma o IBGE em comunicado.

Nos índices regionais, conforme o levantamento, a maior parte das  áreas pesquisadas mostram queda de preços de um mês para o outro. O menor índice (-0,58%) foi registrado em Brasília, segundo informa o IBGE, motivado pelas quedas de 5,35% e 5,80%, respectivamente, na gasolina e na higiene pessoal.  Em setembro, Brasília está em situação aposta no mesmo levantamento. O maior índice regional ficou com a capital federal (1,06%) em virtude da alta de 22,48% nas passagens aéreas e de 7,99% na gasolina.

Apenas a região metropolitana de Fortaleza (0,06%) e de Goiânia (0,34%) tiveram alta como a maior variação entre as regiões. O aumento foi puxado por 23,58% no tomate e de 4,34% na energia elétrica em decorrência do reajuste de 15,56% nas tarifas em vigor desde 22 de outubro

Cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram deflação de outubro para novembro. O destaque, segundo o levantamento, são as despesas com Transportes (-0,74%), grupo responsável pelo maior impacto negativo no IPCA de novembro, com -0,14 ponto percentual (p.p.), e Habitação (-0,71% e -0,11p.p.). No lado das altas, a maior contribuição (0,10 p.p.) ficou com o grupo Alimentação e bebidas, cuja variação foi de 0,39%.

O índice é calculado pelo IBGE desde 1980.  Tem como base  às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. No cálculo do IPCA deste mês foram comparados os preços coletados no período de 27 de outubro a 28 de novembro de 2018 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de setembro a 26 de outubro de 2018. (Com informações do IBGE)

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