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Banco Mundial: só reformas evitariam década perdida na América Latina

Relatório semestral da instituição também indica que as estimativas de alta para 2022 e 2023 são “igualmente medíocres”, de 2,8% e 2,6%

atualizado

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1 de 1 banco mundial - Foto: Divulgação

Banco Mundial informou, nesta quarta-feira (6/10), que vê uma fraca recuperação econômica na América Latina e no Caribe neste ano. O órgão pede “reformas urgentes” para superar a crise promovida pela pandemia da Covid-19 e evitar outra “década perdida” na região.

Para 2021, a expansão econômica da AL deve ser de 6,3%, ante 5,2% projetados em meados do ano. O número projetado, entretanto, ainda está abaixo da contração de 6,7% registrada em 2020.

O relatório semestral do Banco Mundial também indica que as estimativas de alta para 2022 e 2023 são “igualmente medíocres”: 2,8% e 2,6%, respectivamente.

“Se esses fatores estruturais não forem abordados, é provável que o crescimento anêmico continue e seja insuficiente para avançar na luta contra a pobreza e aliviar as tensões sociais”, completa.

Custo social

Com apenas 8% da população mundial, a América Latina e o Caribe representam mais de 30% das mortes globais  por Covid-19.

“Em razão disso, a recuperação é mais lenta do que o esperado e as consequências que [a doença] deixou para a economia e a sociedade levarão anos para desaparecer”, afirma o Banco Mundial.

Ainda de acordo com o relatório, alguns dos custos mais “avassaladores” deixados pela pandemia são as elevadas taxas de pobreza e as perdas na educação.

Desafios

A região também enfrenta os desafios de contenção do recrudescimento do vírus, altas taxas de inflação e a contração da liquidez global.

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