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Banco Mundial confirma que Levy será diretor financeiro e começa em fevereiro

Movimentação já havia sido mencionada na última sexta-feira (8/1) pelo diretor do Brasil no FMI, Otaviano Canuto

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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1 de 1 FRP-Levy-Itamaraty-20151103-8 - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Banco Mundial confirmou na tarde desta segunda-feira (11/1) que o ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, será diretor financeiro (CFO, na sigla em inglês) da instituição. Ele deve assumir o cargo, um dos mais altos na hierarquia da casa, em 1º de fevereiro, de acordo com um comunicado divulgado.

“O comprometimento sem cansaço com reformas de Joaquim Levy, orientadas em direção ao crescimento sustentável e inclusivo, é um ativo significativo para o Banco Mundial na medida em que revisamos nossas finanças e nos adaptamos a um ambiente em rápida transformação”, afirma o presidente da instituição, Jim Yong Kim, em um comunicado à imprensa.

O comunicado do Banco Mundial ressalta ainda a passagem de Levy, além do Ministério da Fazenda, por outras instituições, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Bradesco e o governo do Rio, onde foi secretário estadual das Finanças.

“Levy tem uma rara mistura de experiência em finanças e mercados, uma forte perspectiva de país e um conhecimento interno do sistema multilateral, todos chaves para nosso sucesso”, conclui o presidente do Banco Mundial no comunicado.

Levy assume o posto deixado pelo francês Bertrand Badré, que no começo de novembro comunicou que estava deixando o Banco Mundial

Na sexta-feira (8), em um evento em Washington, o diretor do Brasil no FMI, Otaviano Canuto, mencionou a ida de Levy para o Banco Mundial durante palestra no Wilson Center e destacou que, por ser uma instituição bilateral, o ex-ministro, que deixou a Fazenda pouco antes do Natal, não vai precisar passar pela tradicional quarentena dos que saem de altos postos de governos

No mesmo comunicado, o Banco Mundial informa a contratação de Shaolin Yang, que é chinês, como chefe administrativo geral (CAO, em inglês), um cargo novo na instituição. “Os dois executivos vêm em um momento crítico em que a organização trabalha para acabar com a pobreza extrema e impulsionar a prosperidade compartilhada.”

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