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Balança tem superávit de US$ 210,3 mi até a 3ª semana de fevereiro

Quando superávit acontece é porque as exportações superaram as importações. Se o caso for o contrário, há déficit comercial

atualizado

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1 de 1 balançaaaa - Foto: APPA/DIVULGAÇÃO

O Ministério da Economia informou, nesta segunda-feira (22/2), que a balança comercial registrou superávit de US$ 210,3 milhões até a terceira semana deste mês fevereiro. Os dados apontam ainda que a corrente de comércio alcançou US$ 22,64 bilhões no acumulado do mês, com US$ 11,42 bilhões de exportações e US$ 11,21 bilhões de importações.

Comparados a fevereiro do ano passado, pela média diária, os resultados apontam crescimento de 1,5% nas exportações e de 17,1% nas importações, com a corrente de comércio subindo 8,7% e o superávit recuando 87,5%.

Quando a balança registra superávit é porque as exportações superaram as importações. Quando ocorre o contrário, há déficit comercial.

Quando o assunto é o acumulado do ano, as exportações somam US$ 26,23 bilhões, com alta de 5,7%, e as importações sobem 11,8% e chegam a US$ 27,15 bilhões, resultando em um déficit de US$ 915,2 milhões, com uma corrente de comércio de US$ 53,38 bilhões.

Ainda de acordo com o Ministério da Economia, o aumento das exportações foi impulsionado pelo crescimento de 14,6% nas vendas da indústria extrativa, que chegaram a US$ 3,42 bilhões, e de 3,2% da indústria de transformação, com US$ 6,55 bilhões, enquanto na agropecuária houve redução de 25,3%, somando US$ 1,38 bilhão.

Maiores altas

Os dados mostram ainda que as maiores altas na indústria extrativa foram de minério de ferro e seus concentrados (88,8%), minérios de alumínio e seus concentrados (4,7%) e carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (367%).

A indústria de transformação aumentou as vendas de farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (111%), além de ouro não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados (74,8%) e açúcares e melaços (40,4%).

Já o recuo das vendas da Agropecuária foi puxado por soja (-60,1%), lã e pelos em bruto (-63%) e animais vivos, excluindo pescados ou crustáceos (-47,5%), mas o setor elevou as vendas de milho não moído, exceto milho doce (204,6%), café não torrado (13%) e algodão em bruto (48,2%).

Destaques

Atenção, de acordo com o Ministério da Economia, nas importações, até a terceira semana do mês, é destacado o crescimento de 16% nas compras da indústria de transformação, que chegaram a US$ 10,16 bilhões, e de 11% na Agropecuária, com US$ 266,84 milhões. Já na indústria extrativa, as importações atingiram US$ 542,41 milhões, recuando 0,23% pela média diária, na comparação com fevereiro de 2020.

A explicação, segundo o órgão é que a alta das importações no mês é influenciada, principalmente, pela entrada de plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes, que somam US$ 1,432 bilhão (30.710%). Ainda na indústria de transformação, destacam-se os aumentos nas compras de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (75,3%), válvulas e tubos termiônicos, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos e transistores (39,9%).

Já na agropecuária, cresceram as importações de milho não moído, exceto milho doce (300%), cacau em bruto ou torrado (26,2%) e látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (36,1%).

A indústria extrativa, apesar do recuo na média diária geral, registrou crescimento nas compras de outros minérios e concentrados dos metais de base (164,9%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (16,5%) e gás natural, liquefeito ou não (55,7%).

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