“É permitido aglomerar”: evento-teste tem 1.200 pessoas sem máscara no Rio

Festa no Alto da Boa Vista era a comemoração do aniversário do DJ Lucce. público foi testado antes da festa, que teve presença de famosos

Bruno Menezes
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Rio de Janeiro – “É permitido aglomerar!”. A liberação das máscaras e das regras de distanciamento foi o combustível para a animação dos cerca de 1.200 participantes da Lucce Party, primeiro evento de música eletrônica autorizado pela prefeitura do Rio, de acordo com as novas regras sanitárias da cidade. A alegria pelo retorno dos eventos “nos moldes de festa, sem restrições” foi somada ao full open bar e o ambiente a céu aberto, nas ruínas de uma antiga fábrica de papel no Alto da Boa Vista, cercado pela Floresta da Tijuca, que ficou lotado até a manhã deste domingo (3/10).

A Lucce Party não entrou apenas para a história da cidade, como primeiro evento teste desde o início da pandemia, em março de 2020, mas também para o DJ Pedro Lucena, que deu nome ao evento e comemorou 30 anos no festão.

“Acima de tudo, é uma alegria muito grande fazer parte da história, ver que o setor de eventos está de volta, que a galera veio e que estamos fazendo isso criando ambientes como esse, de safe zona (zona segura), onde todos estamos testados e vacinados”, comemora Lucce.

Veja imagens da festa:

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Copo especial do evento nas mãos do DJ Lucce, aniversariante da noite
Lucce encerrou a noite no comando do som
Famosos como o ator José Loreto prestigiaram o evento
A festa contou com cerca de 1.200 convidados, alguns deles famosos
A Lucce party tinha ingressos de até R$ 495
Monitoramento

Mesmo assim,  as instalações firam vistoriadas pelas equipes do Instituto de Vigilância Sanitária do Rio e o público será monitorado pelos próximos 14 dias pela Secretaria Municipal de Saúde, em especial aqueles que testaram positivo para a Covid durante o processo de compra do ingresso – o exame era obrigatório. Testada e vacinada, a equipe do Metrópoles acompanhou a festa, que contou com a presença de famosos como os atores José Loreto e Wagner Santisteban.

“Até o momento (23h40 de sábado, dia 2/10), só recebemos a informação de uma pessoa positivada, mas ainda vamos consolidar essas informações e abastecer a prefeitura. Montamos um esquema em parceria, para que seja uma noite segura, para o público e para os profissionais que estão aqui trabalhando. Essa retomada dos eventos é fundamental pra cidade”, diz André Barros, um dos sócios da festa.

Veja mais imagens:

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Público precisou ser testado antes do evento
Primeiro evento teste no rio, sem máscaras, no Alto da Boa Vista
Comprovante de teste negativo para Covid enviado aos e-mails dos participantes da festa
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Segurança

A segurança e a legalidade do evento foi o que atraiu, por exemplo, o paulista Bruno Jagon, de 31 anos, que é analista de marketing. Com mais 20 amigos, eles usaram a festa para comemorar a despedida de solteiro de um integrante do grupo. “A expectativa é a maior possível, estamos testados, vacinados e cumprimos cada etapa para fazer parte. Estamos numa festa legalizada e controlada. isso é o mais chamou nos motivou ea vir de São Paulo”, argumentou.

Os ingressos custaram até R$ 495 (todos esgotados) e, além do exame PCR feito em laboratório credenciado pelo evento, o participante apresentou o passaporte da vacina para chegar ao evento em vans contratadas para levar os convidados de um hotel na zona sul até a casa de festas Fabrika. Com o resultado negativo, o ingresso foi enviado para o e-mail do comprador com um QR Code de liberação para o evento.

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