Crônicas Policiais

Dizendo ter sido traído, homem ameaça explodir a casa e Bope precisa intervir

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Dizendo ter sido traído, homem ameaça explodir a casa e Bope precisa intervir
Imagem da ação do Bope na ocorrência de resgate de dois advogados, em julho deste ano (Foto: Ednilson Aguiar /O LIVRE)

O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) precisou agir em um caso no Residencial Nova Canaã, em Cuiabá, nessa segunda-feira (05), em que um homem surtou afirmando ter sido traído pela companheira, tentou bater nela e na filha, de 11 anos, e ameaçou explodir a casa deles com um botijão de gás.

O surto do suspeito, de 30 anos, durou quase sete horas, visto que teve início pouco depois que a mulher chegou do trabalho, por volta das 17h50, e ele só se entregou no início desta madrugada.

Conforme o boletim de ocorrência, assim que a mulher chegou em casa o companheiro entrou atrás dela e ameaçou dar um soco nela, dizendo que ela o estava traindo.

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Ele chegou a pegar uma peça de cerâmica e arremessou contra a vítima, de 30 anos, que se esquivou e não foi acertada. Vendo a situação, a filha da mulher, de 11 anos, tentou intervir e foi para cima do suspeito, que ameaçou bater na menina também.

Com medo, a mulher saiu de casa junto com a filha e acionou a Polícia Militar via 190. Quando a equipe chegou, ela retornou para casa, com a intenção de pegar algumas coisas e passar a noite em outro local.

Porém, quando os militares chegaram ao portão da residência, o suspeito pegou um botijão de gás, cortou a mangueira e começou a dizer que iria explodir a casa.

Como não conseguiam fazer o suspeito desistir da ação, uma equipe do Bope foi acionada e iniciou uma negociação com ele. Durante a ação, ele liberou gás de cozinha por diversas vezes, afirmando que iria explodir o local.

O homem só aceitou se entregar às 0h15 de hoje. Ele estava em surto e precisou ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que o levou até a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Morada do Ouro, onde foi medicado e liberado.

Depois de receber atendimento médico, o suspeito, que utiliza tornozeleira eletrônica, foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Cuiabá, onde o caso foi registrado como ameaça e uso de gás tóxico ou asfixiante.

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