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Dino sobre Forças Armadas: “Não embarcaram no canto demoníaco do golpismo”

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino voltou a elogiar a atuação das Forças Armadas no conflito com bolsonaristas

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Ministro da Justiça, Flávio Dino, aponta para frente durante coletiva no Palácio da Justiça - Metrópoles
1 de 1 Ministro da Justiça, Flávio Dino, aponta para frente durante coletiva no Palácio da Justiça - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, parabenizou nesta segunda-feira (9/1) as Forças Armadas por “não embarcarem no canto demoníaco do golpismo”. A declaração foi dada nesta noite, em reunião dos 27 governadores com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto.

“Quero enaltecer também o papel institucional das Forças Armadas, que ouviram durante meses o canto demoníaco do golpismo e nele não embarcaram”, afirmou o ministro.

Nesta segunda-feira, o acampamento bolsonarista em frente ao Quartel-General do exército em Brasília foi esvaziado. Durante a madrugada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a “desocupação e dissolução total”, em até 24 horas, de acampamentos bolsonaristas montados em áreas militares de todo o país. A decisão diz, ainda, que todos os participantes sejam presos em flagrante por diversos crimes.

Terror nos Três Poderes

Depois de uma tarde de depredações em prédios dos Três Poderes: Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, ainda no domingo (8/1), uma intervenção federal na segurança pública do DF por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Além de vidros e mobílias depredados, os crimonosos quebraram e roubaram obras de arte dos respectivos locais.

A medida valerá, inicialmente, até 31 de janeiro. Com o decreto, a Polícia Militar, a Polícia Civil, as polícias penais e todas as forças de segurança pública passam a responder ao governo federal.

O documento permite, ainda, que as Forças Armadas atuem em Brasília para a retomada da ordem pública. O objetivo é frear a depredação e a ação que manifestantes bolsonaristas promovem na capital.

 

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