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Desembargador acusado de estuprar neta é condenado a 47 anos de prisão

O caso veio à tona após a mãe da jovem denunciar o magistrado, avô paterno da jovem, em fevereiro de 2018

atualizado

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O desembargador aposentado Rafael Romano, de 72 anos, acusado de estuprar a própria neta, foi condenado a 47 anos de prisão. De acordo com informações do G1, ele foi denunciado pelo Ministério Público do Amazonas (MPE-AM), por estupro de vulnerável, quando a neta tinha apenas 7 anos.

O caso veio à tona após a mãe da criança denunciar o magistrado, em fevereiro de 2018. Ela visitava uma amiga em um hospital quando a filha decidiu contar o que havia acontecido. O ex-desembargador era avô paterno da menina.

O Tribunal de Justiça do Amazonas alegou que os detalhes não serão revelados e que o processo corre em segredo de Justiça.

Relembre

Os abusos, segundo a denúncia, tiveram início em 2009, quando a vítima tinha apenas 7 anos. Segundo a neta de Rafael, o último caso ocorreu quando a menina já estava com 14 anos, em 2016. Ela afirmou que uma tia chegou a ver a situação, mas negou quando foi questionada por “sentir vergonha”.

“Ela [a menina] disse que tinha uma notícia muito grave para me contar. Ela disse ‘meu avô está me molestando desde que eu era pequena’. Tomei um susto, precisei respirar, fiquei completamente sem chão”, relatou a mãe, Luciana Romano.

Na época, a advogada publicou um texto nas redes sociais no qual chamou o ex-sogro de “monstro horroroso” e “pedófilo”.

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