Coronavírus: MP apura falta de oxigênio em unidades hospitalares de Manaus

Até esta terça-feira (12/1), o estado do Amazonas já contabilizou 216.112 casos e 5.756 óbitos em decorrência da Covid-19

Nathalia Kuhl
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Com a alta nos casos e nos óbitos em decorrência da Covid-19, o Ministério Público do Amazonas (MPAM), por intermédio da 70ª Promotoria de Proteção do Patrimônio Público, abriu um procedimento para apurar a situação real da disponibilização de oxigênio para fins hospitalares nas unidades de saúde do estado.

Nesta terça-feira (12/1), o promotor titular da 70ª PPP, Edgard Rocha, informou que expediu ofícios para a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e empresas privadas que fornecem o produto para as redes pública e particular para que, no prazo de 24 horas, prestem informações sobre o assunto.

Em nota, o MPAM afirmou que a apuração sobre falta de oxigênio nas unidades hospitalares da capital é oriunda de denúncias que o Ministério Público recebeu.

“Esse já é um dos procedimentos do Grupo de Trabalho criado para acompanhar e fiscalizar o Plano Estadual e Municipal de Combate à Covid-19 e coordenar e articular as medidas em resposta às demandas relacionadas à emergência de saúde pública. O GT do MPAM também se reuniu, nessa segunda-feira e nesta terça-feira, com a respectivas direções dos hospitais particulares de Manaus”, afirmou a nota.

O Ministério Público também informou que o grupo, presidido pela Procuradora de Justiça Silvana Nobre de Lima Cabral, está acompanhando de perto a execução do Plano de Contingência do Estado no Combate ao Coronavírus, assim como a formulação do Plano de Imunização, na ocasião em que for instituído pelo Poder Executivo.

O Grupo também é formado pelos promotores de Justiça Cláudia Maria Raposo da Câmara, Edílson Queiroz Martins, Lincoln Alencar de Queiroz, Delisa Olívia Vieiralves Ferreira, Mirtil Fernandes do Vale, Antônio José Mancilha, Sheyla Andrade dos Santos, Vítor Moreira da Fonseca e Renata Cintrão Simões de Oliveira.

Casos

Até esta terça, o estado do Amazonas já contabilizou 216.112 casos e 5.756 em decorrência da Covid-19.

A situação de calamidade pública no Amazonas foi prorrogada por mais seis meses. A Prefeitura de Manaus decretou estado de emergência.

No dia 2 de janeiro, a Justiça Estadual determinou a suspensão de atividades não essenciais por 15 dias, em atendimento à ação civil pública ajuizada pelo MPAM.

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