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Waze terá opção de caronas só entre mulheres, conta diretora do app

Di-Ann Eisnor afirma que serviço é opção para usuárias que se sintam desconfortáveis em compartilhar o serviço com homens

atualizado

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Waze/Reprodução
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1 de 1 waze2 - Foto: Waze/Reprodução

O aplicativo de navegação por satélite Waze trabalha para trazer ao Brasil o seu serviço de caronas. Enquanto isso, a empresa israelense, adquirida pelo Google, pretende evitar a todo custo cometer os mesmos equívocos de outras companhias de transporte alternativo.

Em entrevista ao G1, a diretora global do app, Di-Ann Eisnor, disse que não quer competir com Uber ou táxis. Ela acrescentou que, para implementar seu serviço no país, a companhia concentra esforços em um sistema que permita que caronistas e motoristas mulheres escolham viajar somente com outras usuárias do Waze.

A opção nem mesmo existe em Israel e nos Estados Unidos, onde o Waze Car Pool já funciona. No entanto, será levada para esses países tão logo o serviço seja inaugurado no Brasil.

Isso não significa, contudo, que os homens serão barrados e não poderão pegar ou dar caronas. É só uma opção para mulheres que se sintam desconfortáveis em compartilhar o serviço com o público masculino, justifica a diretora. Di-Ann Eisnor acrescenta outra novidade: o pagamento não será feito em dinheiro.

A chegada das caronas do Waze ao Brasil não tem data ou cidade de estreia definidas. Mas a investida no sucesso do serviço no país, o segundo maior mercado do app no mundo e onde está a cidade com maior número de adeptos (São Paulo tem 3,5 milhões de usuários), é ponto-chave para a sobrevivência do aplicativo.

Isso porque a empresa prevê que a retenção de pequena porcentagem dos pagamentos dos caronistas se torne uma das fontes de receita. “O pagamento poderá ser um pouco mais caro que o transporte público, mas vai ser muito mais barato do que táxis ou serviços de corridas compartilhadas.”

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