Caso Marielle: Jungmann muda versão sobre munição usada no assassinato
A nota diz que a Polícia Federal instaurou inquérito para apurar o arrombamento da agência dos Correios do município de Serra Branca
atualizado
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O Ministério da Segurança Pública esclareceu, em nota divulgada nesta segunda-feira (19/3), declarações feitas na semana passada por Raul Jungmann referentes ao roubo de munição da Polícia Federal (PF) em agência dos Correios na Paraíba. De acordo com o texto, o ministro não fez associação direta entre o roubo e a munição usada pelos assassinos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes.
O comunicado diz que a Polícia Federal instaurou inquérito para apurar o arrombamento da agência dos Correios do município paraibano de Serra Branca ocorrido em 24 de julho do ano passado e a explosão do cofre.
“Na cena do crime, a PF encontrou cápsulas de munição diversas, dentre elas a do lote investigado. O ministro não associou diretamente o episódio da Paraíba com as cápsulas encontradas no local do crime que vitimou a vereadora e seu motorista. Explicou que a presença dessas cápsulas da PF no local pode ter origem em munição extraviada ou desviada e informou que há outros registros de munição da Polícia Federal encontradas em outras cenas de crime sob investigação”, conclui o texto.Ativista de direitos humanos, a vereadora Marielle Franco e o motorista dela foram mortos a tiros na noite de quarta-feira (14), após a parlamentar participar de evento na região central do Rio. Uma assessora de Marielle, que também estava no carro, foi atingida por estilhaços, mas sobreviveu ao ataque.