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Caso Henry: MP pede à Justiça para Monique Medeiros voltar à cadeia

Monique ganhou o direito à prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica. Ela deixou o Instituto Penal Santo Expedito terça (5/4)

Rio de Janeiro – O Ministério Público (MP) recorreu, nesta sexta-feira (8/4), da decisão da juíza do 2ª Tribunal do Júri, Elizabeth Louro, que concedeu prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica à professora Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, morto em 8 de março do ano passado.

Monique e o ex-padrastro do garoto, o vereador cassado Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, respondem na Justiça pelo crime. Jairinho continua preso.

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Monique Medeiros em sessão de julgamento da morte do filho Henry
Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, falou durante o julgamento em que é acusada
Monique é acusada de matar o filho junto com o ex-namorado, o ex-vereador Jairinho
Aline Massuca/Metrópoles Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.
Monique Medeiros deixa o presídio no Rio

Para revogar a prisão preventiva de Monique, a magistrada alegou que “a manutenção da prisão em instituição estatal era o meio adequado de se prevenirem reações exacerbadas  (…) e incompatíveis com o Estado de Direito”. Segundo a juíza, “multiplicaram-se as notícias de ameaças e violação do sossego” da professora no cárcere.

O recurso, com pedido de reconsideração foi enviado à magistrada. Se for negado, será encaminhado ao Tribunal de Justiça. “A prisão se faz necessária pelos mesmo fatos do início, o abalo a ordem pública. Ressalto que a ré tentou fraudar a instrução processual quando combinou depoimentos do caso”, argumentou promotor Fábio Vieira.

Monique foi ameaçada na prisão por outras presas, que denunciaram que ela praticava atos libidinosos na cadeia com advogado. A mãe de Henry deixou a prisão na noite de terça-feira (5/4).

“Será que podemos separar os dois personagens responsáveis pela morte do pequeno Henry, de acordo com uma escala, a qual permite aferir a intensidade de suas responsabilidades e como corolário, a intensidade da reprovação de suas condutas? (…) ambas as condutas terem o mesmo grau de periculosidade e concorrerem de igual maneira para a violação do bem protegido, qual seja, a vida”, diz trecho do recurso ao qual o Metrópoles teve acesso.

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