Caso Daniel: assassino confesso pode deixar cadeia após um ano
Defesa de Edison Brittes protocolou um pedido de liberdade na Justiça, argumentando que o réu não oferece perigo
atualizado
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A defesa do assassino confesso do ex-jogador Daniel Corrêa, executado brutalmente no ano passado, protocolou nesta semana um pedido para que o réu deixe a cadeia e passe a responder o processo em sua casa, utilizando uma tornozeleira eletrônica. Com isso, Edison Brittes pode ser solto menos de um ano após ser detido pelo crime. A informação é do portal Uol.
Ele está preso preventivamente desde novembro de 2018, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso do processo.
Os advogados de Brittes argumentam que ele não oferece mais riscos ao processo, já que todos os depoimentos já foram colhidos, e ele é o único réu que segue na cadeia. A decisão será da juíza Luciani Regina Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais.
Entenda
O ex-jogador Daniel foi morto no dia 27 de outubro, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O corpo do jogador foi encontrado com o órgão sexual mutilado, perto de uma estrada rural na Colônia Mergulhão. Edilson Brittes, que confessou ter assassinado o jogador, alega que ele tentou estuprar sua esposa.