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Caso Brazão: dirigente do PT se manifesta após ser cobrado por Anielle

Vice-presidente do partido e prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, disse que “não precisa usar morte de ninguém para fazer política”

atualizado

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Billy Boss/Câmara dos Deputados
Vice presidente do PT, Quaquá
1 de 1 Vice presidente do PT, Quaquá - Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

O vice-presidente do PT e prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, disse ao Metrópoles nesta sexta-feira (10/1) que “não precisa usar a morte de ninguém para fazer política” e que só “briga por justiça”, Quaquá reagiu depois da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, dizer que iria acionar a comissão de ética do partido contra ele.

O político publicou uma foto com familiares dos irmãos Brazão, réus no processo que apura o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, e disse não “haver provas” contra eles. “Recebi aqui com muita dor no coração, mas muita consideração e solidariedade, a esposa e os filhos de Domingos Brazão”, escreveu Quaquá no post.

O que aconteceu?

  •  Washington Quaquá, publicou uma foto nas redes sociais, na quinta-feira (9/1), ao lado da esposa e dos filhos de Domingos Brazão — réu no processo que apura o assassinato da vereadora Marielle Franco.
  • O político disse na publicação que “não há provas” contra os irmãos Brazão no crime.
  • Horas depois da publicação, a ministra Anielle Franco, que é filiada ao PT, criticou a postura do colega e disse que acionaria o conselho de ético da sigla.
  • A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também entrou no assunto e disse que a legenda repudia as manifestações de caráter exclusivamente pessoal de Quaquá.
  • Nesta sexta (10/1), o prefeito de Maricá disse ao Metrópoles que espera que “a esquerda aprenda a ler o processo e fazer julgamento sem linchamentos”.

Segundo o vice-presidente do PT, existem pessoas na esquerda que “nunca leram o processo”. “Tem gente na esquerda que nunca leu o processo e acusa as pessoas de culpadas. Tem um peso e duas medidas. Eu não ajo assim”, disse.

Quaquá disse ao Metrópoles que milita na esquerda e é do Rio de Janeiro há 38 anos e “não conhece direito” a ministra da Igualdade Racial.

“Conheci há pouco tempo como irmã da vereadora brutalmente assassinada Marielle. Eu sou Quaquá muito antes da Marielle ser vereadora ou fazer política”, argumentou o petista.

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