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Carlos Bolsonaro critica reunião de Mourão com “opositor”

Filho do presidente Bolsonaro se incomodou com o encontro entre o vice da República e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)

atualizado

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Divulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Carlos Bolsonaro
1 de 1 Carlos Bolsonaro - Foto: Divulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Carlos Bolsonaro, filho do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), usou as redes sociais na noite desta sexta-feira (03/04) para provocar, mais uma vez, o vice-presidente, Hamilton Mourão. A treta da vez é a reunião que Mourão teria tido, nessa quinta-feira (03/04) com o Flávio Dino, do Partido Comunista Brasileiro (PCdoB), e governador do Maranhão.

“O que leva o vice-presidente da república se reunir com o maior opositor SOCIALISTA do governo, que se mostra diariamente com atitudes totalmente na contramão de seu Presidente?” Este foi o tuíte, que, até a última atualização desta reportagem, tinha mais de 10 mil curtidas, 2,7 mil compartilhamentos e 3,9 mil comentários.

 

A postagem do vereador filiado ao Republicanos, que não raro aparece nos holofotes das redes sociais causando polêmicas, foi em resposta a um comentário feito pelo governador do Maranhão. Dino enalteceu a reunião que teve com Mourão, sem deixar de frisar que ambos não compartilham da mesma ideologia.

“Diálogo em nível técnico e respeitoso sobre a Amazônia. Agradeço à gentileza do convite”, escreveu Dino. Foi o suficiente para irritar Carlos Bolsonaro, que achou uma afronta ao pai, ter o vice compartilhando a mesa com um opositor político.

O filho do Bolsonaro repercutiu a declaração dada pelo governador para a revista Época, após o encontro do Conselho da Amazônia Legal. No caso, Mourão foi quem presidiu a mesa, mas havia, ainda,  os governadores do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

“Foi uma reunião, na minha visão, extremamente benéfica onde tivemos um relacionamento respeitoso e, acima de tudo, leal e sincero. Cada governador teve oportunidade de apresentar suas demandas, sua visão. E na maioria das vezes em estreita consonância daquilo que é o pensamento do governo federal”, explicou após a videoconferência.

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