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Bolsonaro: parecer sobre refugiados do Paraguai sai em dois meses

O presidente Bolsonaro disse que as investigações devem seguir, mas deixou claro que não abrigará “terroristas” ou “bandidos” no país

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Bolsonaro e Mario Abdo
1 de 1 Bolsonaro e Mario Abdo - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Após reunião ampliada com o presidente do Paraguai, Mario Abdo, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), disse que, em dois meses, deve dar o parecer final sobre a situação dos exilados paraguaios no Brasil.

O Paraguai pleiteia a extradição de três cidadãos do país que conseguiram abrigo no Brasil: Juan Arrom, Anúncio Martí e Victor Colman. Eles respondem por acusações em seu país de origem, mas conseguiram status de refugiados no Brasil. De forma indireta, Bolsonaro adiantou que o “governo não dará asilo a terroristas ou qualquer outro bandido escondido aqui”.

O ministro da Justiça, Sergio Moro, explicou que os paraguaios receberam refúgio no Brasil em 2003 e que os pedidos anteriores de devolução ao Paraguai foram renegados. O antigo coordenador da Lava Jato disse que, atualmente, o processo está no Ministério da Justiça e que vai ser decidido pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) da pasta, seguindo os procedimentos legais.

“A República do Paraguai alega que o refúgio foi indevidamente concedido e que essas pessoas teriam cometido crimes comuns”, concluiu, afirmando que se deve esperar pelas análises dos casos.

Reforma da Previdência
Um dia antes de iniciarem a votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), disse, nesta terça-feira (12/3), que a situação das contas brasileiras está “impagável” e que a única solução seria a aprovação, na íntegra, do projeto de reforma da Previdência pelo Congresso Nacional.

“Se nós não fizermos uma reforma da Previdência mais próxima dessa que nós preparamos, o Brasil vai correr um sério risco lá na frente, tocante à sua economia”, explicou.

Questionado a respeito da insatisfação dos líderes quanto às emendas impositivas, que estariam demorando a serem liberadas, o presidente disse que não abrirá mão delas. “Nós vamos liberar algumas emendas impositivas, não tem como fugir delas. Nós temos que pagá-las e, como o nome diz, são impositivas. No nível que existia no passado, não vai mais existir”, concluiu.

Visita presidencial
O presidente do Paraguai, Mario Abdo, realizou uma visita oficial ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), na manhã desta terça-feira (12/3). Contrários a regimes autoritários, como o de Nicolás Maduro, na Venezuela, os chefes de ambos os países falaram sobre a crise humanitária do regime venezuelano, economia e narcotráfico nas fronteiras.

Esta é a primeira visita de Abdo ao Brasil desde que Bolsonaro assumiu a presidência. Depois de conversas no Palácio do Planalto, onde o presidente despacha, eles seguiram para o Palácio do Itamaraty, onde Abdo foi recebido em almoço oficial.

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