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Bolsonaro diz que não vai taxar compras por apps internacionais

Via Twitter, o chefe do Executivo disse que possíveis irregularidades devem ser analisadas pela fiscalização, não por aumento de impostos

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores e fala com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores e fala com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, neste sábado (21/5), que não vai taxar compras por meio de aplicativos internacionais, como Shopee, AliExpress e Shein.

Havia a expectativa de que o governo federal assinasse uma medida provisória para taxar produtos de baixo valor que são vendidos por essas plataformas. Nas redes sociais, no entanto, Bolsonaro foi no sentido contrário e negou que assinará ato com mudanças tributárias.

Empresários pressionam governo contra AliExpress, Wish e Shein

“Para possíveis irregularidades nesse serviço, ou outros, a saída deve ser a fiscalização, não o aumento de impostos”, escreveu o presidente em tuíte.

Empresários pressionam governo

Em março deste ano, empresários brasileiros entregaram à cúpula do governo um documento com denúncias contra empresas de fora do país que vendem produtos a pessoas físicas no Brasil.

O documento, chamado de “Contrabando Digital”, faz supostas denúncias de “cross border” — prática que consiste na compra on-line de produtos de outros países, principalmente China e Estados Unidos.

No material entregue à Presidência, os empresários dizem que sofrem há anos com a concorrência desleal de produtos importados.

A ideia do grupo é que o governo federal promova mudanças tributárias, de modo que o consumidor pague os impostos relativos à transação no momento da compra, e não quando o produto importado passa pela Receita Federal e entra no Brasil. Segundo dados contidos no material, que já foi entregue ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, apenas 2% das entregas importadas são taxadas.

Os empresários acusam as empresas internacionais de subfaturamento de notas fiscais e a reetiquetagem na Suécia como tentativa de burlar a fiscalização.

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