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Bolsonaro diz concordar que povo vivia melhor no tempo de Lula

Chefe do Executivo afirmou, no entanto, que povo teria vivido ainda melhor se ex-presidente não “tivesse roubado tanto”

atualizado

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores e fala com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores e fala com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

Em conversa com apoiadores nesta segunda-feira (16/5), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que concorda que “as pessoas viviam um pouco melhor no tempo ‘dele'”, em uma referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, isso acontecia porque agora há mais problemas que não se pode controlar.

“Falam ‘no tempo dele, o povo vivia um pouco melhor do que hoje’. Lógico que vivia, eu concordo. Não tinha o pós-pandemia, do ‘fique em casa’, economia cheia de coisa, uma guerra, entre outros problemas”, disse Bolsonaro.

O chefe do Executivo completou: “Mas se lá atrás vivia melhor, poderia ter vivido muito, mas muito melhor ainda se não tivesse roubado tanto”.

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Lula “não tem mais humildade”

Ainda na conversa com apoiadores, Bolsonaro afirmou que o ex-presidente Lula “não tem mais humildade”. A declaração foi dada em comentário sobre fala de Lula sobre os ataques de Bolsonaro à urna eletrônica.

Na última semana, o ex-presidente afirmou que Bolsonaro teme ser preso caso perca as eleições. “Não adianta desconfiar de urna. O que você tem é medo de perder e ser preso após as eleições”, afirmou o petista, em evento na capital mineira, Belo Horizonte, na semana passada.

Nesta segunda, o chefe do Executivo criticou a fala. “Viu o discurso do Lula de prender minha família toda depois da eleição? Prender por quê? Qual a acusação? Fake news? Fake news é o que eles não gostam de ouvir. É a verdade deles”, disse Bolsonaro.

O presidente afirmou que opositores querem culpá-lo por “tudo o que está acontecendo” no Brasil. Ele também defendeu que “voto não é mercadoria”, e que seus eleitores precisam ser respeitados.

“Que uma coisa fique bem clara: eu não tive 58 milhões de votos. Eu tive 58 milhões de pessoas que acreditaram em mim. Voto não é mercadoria e não é algo que brota nas urnas eletrônicas por aí. Votos são pessoas, e têm que ter respeito com elas”, disparou.

Bolsonaro também afirmou que Lula “perdeu a humildade”. “O cara chega e acha que a urna deu para ele os votos. Sapiência, cultura, o cara sabe de tudo, entende do alfinete ao foguete e não tem mais humildade. Não conversa mais com o povo, conversar com o povo para quê? Conversar com imbecis? É o que vocês são para essas pessoas”, questionou.

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