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Bloqueios em vias se concentram em regiões de empresas na mira do STF

Protestos com bloqueios totais de rodovias estão próximos de empresários que tiveram contas bloqueadas por ordem de Moraes

atualizado

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barricada bloqueio protesto lucas do rio verde
1 de 1 barricada bloqueio protesto lucas do rio verde - Foto: Reprodução/Facebook

Os bloqueios feitos por manifestantes em rodovias federais no Brasil neste domingo (20/11) estão concentrados no entorno do município de Sorriso, no Mato Grosso, onde estão a maioria das empresas suspeitas de financiar protestos a favor de uma intervenção militar e contra o resultado da eleição presidencial.

Dos 12 bloqueios totais em rodovias do país, sete estão em Sorriso ou municípios vizinhos. Das 33 empresas com contas bloqueadas por suspeita de financiar atos pró-golpe, 19 estão em Sorriso.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, bloqueou a conta de 33 empresas e 10 pessoas físicas por suspeita de financiar manifestações a favor de uma intervenção militar.

Dessas 33 empresas suspeitas, 28 são do Mato Grosso, sendo 23 das cidades vizinhas de Sorriso (19), Nova Mutum (3) e Tapurah (1).

Vizinhos

Às 15h de domingo havia 17 interdições parciais e 12 bloqueios totais nas rodovias, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Dos trechos bloqueados totalmente, 11 são no Mato Grosso, sendo três no município de Sorriso, dois na cidade vizinha Lucas do Rio Verde e outros dois nas também vizinhas Nova Mutum e Sinop.

Também há interdição total em trechos de rodovias em Matupá (MT), Campo Novo do Parecis (MT), Campos de Júlio (MT), Água Boa (MT) e Luiz Eduardo Magalhães (BA).

Três das empresas com contas bloqueadas são de Água Boa (MT), que fica mais afastada de Sorriso, próximo da divisa com Goiás.

Ataque a tiros

Foi na mesma região no entorno de Sorriso que ocorreu um ataque a tiros e incendiário em um posto de apoio da concessionária Rota do Oeste, na rodovia BR-163, em Lucas do Rio Verde, entre Nova Mutum e Sorriso.

Veja o vídeo:

Segundo relatos de funcionários em vídeo e apurado pela reportagem, pessoas armadas e encapuzadas chegaram no posto da concessionária em caminhonetes. Eles renderam funcionários da ambulância e do guincho.

O grupo armado atirou na fachada do posto de apoio, na ambulância e em um rádio comunicador. Além disso, atearam fogo em um guincho. As chamas danificaram a estrutura metálica do estacionamento.

Pelo menos três funcionários da concessionária estavam no momento do ataque. Eles fugiram do local e fizeram um vídeo aterrorizados com a situação. A Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) investigam se há relação entre o ataque e os bloqueios dos manifestantes.

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