metropoles.com

“Benefício da vacina permanece”, diz Pfizer após recuo na vacinação de adolescentes

O Ministério da Saúde recomendou, nesta quinta-feira (16/9), que vacinação em adolescentes seja suspensa

atualizado

Compartilhar notícia

Aaron Chown – WPA Pool/Getty Images
vacina covid-19 Dose da Pfizer
1 de 1 vacina covid-19 Dose da Pfizer - Foto: Aaron Chown – WPA Pool/Getty Images

A Pfizer divulgou nota, nesta quinta-feira (16/9), em resposta ao Ministério da Saúde, após o recuo da pasta na imunização de adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades. “Com centenas de milhões de doses da vacina Pfizer BioNTech administradas globalmente, o benefício da vacina permanece estabelecido”, ressaltou a farmacêutica.

No texto, a empresa se diz “ciente de relatos raros de miocardite e pericardite, além de outros possíveis eventos adversos, após a aplicação de vacina de RNA mensageiro contra a Covid-19”.

Sobre o caso de óbito em São Bernardo do Campo, a Pfizer afirmou que está acompanhando, mas que até o momento não foi estabelecida uma relação causal entre o ocorrido e o imunizante. Sobre a aplicação da vacina em jovens brasileiros, a farmacêutica reforçou que a ComiRNAty, vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19, recebeu em 11 de junho de 2021 a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para uso em adolescentes de 12 a 15 anos no Brasil.

“A autorização regulatória da vacina para adolescentes já havia sido concedida pelo FDA e pela EMA (agências regulatórias de saúde dos EUA e União Europeia), além de países como Reino Unido, Canadá, Chile, Uruguai, Israel, Dubai, Hong Kong, Filipinas, Cingapura e Japão”, disse, em nota.

Entenda

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, na tarde desta quinta-feira (16/9), que os jovens sem doenças crônicas que receberam a primeira dose não devem completar a imunização com a segunda aplicação.

Em entrevista coletiva na sede da pasta, em Brasília, além de alegar que há registro de cerca de 1,5 mil eventos adversos à vacina e atribuir a suspensão da campanha ao que chamou de “desorganização” dos estados e municípios, ele afirmou que há casos em que vacinas como AstraZeneca, Coronavac e Janssen — não aprovadas para essa faixa etária — foram aplicadas nesse público.

Segundo o ministro, a determinação é uma medida de segurança. “Aqueles sem comorbidades, independentemente da vacina que tomaram, não tomem outra, por uma questão de cautela. Os com comorbidades podem completar o esquema vacinal”, frisou.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?