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Associação Israelita de Brasília repudia ataques na Nova Zelândia

Dois templos muçulmanos, repletos de fiéis, foram atacados por atiradores nesta sexta-feira: 49 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas

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MARK BAKER/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Ataques a mesquistas deixam mortos na Nova Zelândia
1 de 1 Ataques a mesquistas deixam mortos na Nova Zelândia - Foto: MARK BAKER/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Associação Cultural Israelita de Brasília (ACIB) divulgou nota de repúdio contra o ataque terrorista ocorrido em duas mesquitas na cidade de Christchurch, Nova Zelândia, nesta sexta-feira (15/3). No total, 49 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas quando extremistas fortemente armados invadiram os templos, atirando em quem viam pela frente.

A chacina foi transmitida em tempo real por um dos assassinos, que tinha uma câmara fixada ao capacete.

Os templos estavam repletos de fiéis para a tradicional oração de sexta-feira, a chamada Jumu’ah. Segundo o texto divulgado pela ACIB, o ataque deixou “uma nação estupefata e em luto”.

“Solidarizamo-nos com as famílias das vítimas, a comunidade muçulmana, o povo e o governo neozelandeses e apresentamo-nos dispostos a ajudar a combater radicalismos políticos e a difusão de ideias de supremacia racial”, diz o texto assinado pela presidente da entidade, Tamara Socolik.

Terrorismo
O atentado, classificado pelas autoridades locais como terrorista, foi o pior da história do país. A polícia deteve três homens e uma mulher.

Os atiradores estavam equipados com fuzis de assalto semiautomáticos, armas que possuem comprovada força letal, potencializando o número de vítimas.Os fuzis foram cobertos com inscrições neo-nazistas ou que faziam referência a personagens que mataram muçulmanos.

Tanto as imagens do ataque quanto o “manifesto” de um dos atiradores, com insultos racistas que citavam inclusive o Brasil, foram divulgados em um site de supremacistas.

Os detalhes sobre o ataque e as motivações ainda não estão claros. No entanto, de acordo com a primeira-ministra neozelandesa Jacinda Ardern, todos os detidos possuem pontos de vista extremista e não eram vigiados pela polícia.

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