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Arthur Weintraub compara médicos e cientistas a nazistas durante seminário

O assessor da Presidência e irmão do ministro da Educação disse que ao não receitar cloroquina, esses profissionais se aproximam de nazistas

atualizado

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Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
Arthur Weintraub
1 de 1 Arthur Weintraub - Foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados

O assessor especial da Presidência da República, Arthur Weintraub, comparou a atitude refratária de médicos e cientistas ao uso de cloroquina e hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, ao nazismo.

Segundo o seu raciocínio, milhares de mortes poderiam ter sido evitadas caso esses profissionais tivessem administrado o remédio que não tem sua eficácia comprovada para esse tratamento.

“É um discurso paradoxal após o outro. O cara vai lá, critica o remédio, mas depois vai lá e usa o remédio”, disse, sem citar quem seria o autor desse comportamento.

“Ele evita que esse remédio chegue ao pobre e evita que chegue para quem quer tomar. Acho que tantas mortes aconteceram por não se dar hidroxicloroquina para as pessoas. Imagine quantas mortes”, prosseguiu.

“Um tribunal de Nuremberg no futuro vai ver toda essa maldade. Toda essa maldade que foi feita”, disse, durante o seminário “A conjuntura internacional no pós-coronavírus” promovido pela Fundação Alexandre Gusmão. A menção ao tribunal se refere à corte que, após a Segunda Guerra Mundial, julgou nazistas.

Veja: 

Esta não é a primeira vez que a família Weintraub compara situações do Brasil atual com atitudes levadas à cabo pelo nazismo. No dia 27 de maio, o ministro da Educação Abraham Weintraub criticou a ação da Polícia Federal (PF) no âmbito do inquérito das fake news e disse, pelo Twitter, que a operação será lembrada como a “Noite dos Cristais”. O episódio citado marcou o início da perseguição em massa aos judeus na Alemanha nazista, com o assassinato de quase 100 pessoas.

As declarações do ministro geraram uma onda de repúdio da embaixada israelense, do cônsul-geral de Israel e de comunidades judias do mundo todo. Para eles, não há nenhuma semelhança entre o que ocorreu na Alemanha com essas situações. Mesmo assim, Abraham, que tem ascendência judia mas não é judeu, não voltou atrás nas afirmações.

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