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Após pedir fim de CPI por risco de Covid, Flávio apoia manifestações

Nas redes sociais, o parlamentar publicou imagens de um protesto pró Bolsonaro com centenas de pessoas aglomeradas

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) exaltou manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que ocorrem neste fim de semana em diversas cidades do país.

Nas redes sociais, o parlamentar publicou imagens de um protesto com centenas de pessoas aglomeradas, entoando o hino nacional, em meio a um dos piores momentos da pandemia de Covid-19 no Brasil.

“Demonstração do mais genuíno e legítimo exercício da democracia! Parabéns ao povo brasileiro!”, escreveu o senador em publicação neste domingo (2/5).

A postura de Flávio Bolsonaro vai de encontro ao discurso que o parlamentar adotou na última terça-feira (27/4), data em que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instalada no Senado Federal.

O objetivo da comissão é apurar erros do governo federal no enfrentamento à pandemia de Covid-19. Um dos principais alvos da investigação é o presidente Jair Bolsonaro, pai do senador.

Na ocasião, Flávio, que não é membro titular da CPI, procurou os senadores participantes da atividade para convencê-los de que a investigação é “irresponsável”. Ele disse que reuniões presenciais entre os parlamentares causariam aglomerações e até mortes.

“Eu acho que o presidente Rodrigo Pacheco (DEM-MG) está errando, está sendo irresponsável. Está assumindo a possibilidade de durante os trabalhos dessa CPI acontecerem mortes de senadores, morte de assessores, morte de funcionários desta casa por Covid-19 porque em algum momento as audiências e sessões terão que ser presenciais em um momento em que nem todos estão vacinados”, disse.

No Twitter, o Metrópoles publicou vídeo comparando as falas contraditórias do senador e filho do presidente:

“400 mil mortos”

O senador chegou a citar a marca de quase 400 mil mortos (que o país estava prestes a bater, à época) como uma das justificativas para que as investigações não ocorressem.

“Essa insistência em abrir CPI agora, atropelando todos os protocolos, ignorando a questão sanitária. Alguém em algum momento vai ser responsabilizado se algo acontecer. Vamos orar para que não aconteça. Aquele parlamentar que estiver nessa CPI e quiser subir nos caixões dos quase 400 mil mortos para fazer política e barata a população vai saber identificar e julgar”, disse.

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Plenário onde se reúne a comissão
O senador Omar Aziz (PSD-AM) foi eleito presidente e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o vice
A relatoria ficou com o senador Renan Calheiros (MDB-AL)
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Comissão será formada por 11 senadores titulares e sete suplentes
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Sala da CPI da Covid
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