Após a morte da bancária cuiabana Lilian Calixto no último domingo (15), depois de um procedimento estético malsucedido, o médico Denis Furtado, conhecido como Dr Bumbum, teve pedido de prisão temporária decretada pela justiça do Rio de Janeiro e teve seu rosto e de sua mãe – por atuar como cúmplice – estampados no Disque Denúncia, que chegou a oferecer R$ 1 mil por informações.
O curioso é que, mesmo após a morte da médica, a equipe do Dr. Bumbum continuou atendendo a possíveis futuras pacientes via WhatsApp, tirando dúvidas e mandando orçamento pelo aplicativo.
Kellen Pereira (33), que também é cuiabana, pretendia passar pelo mesmo procedimento que Lilian, e entrou em contato com a equipe do Dr. Bumbum no dia 13 de julho. Uma das mensagens enviadas pela equipe do Dr. Bumbum foi respondida no dia 15 de julho às 21h55 – depois da confirmação da morte de Lilian (veja abaixo).
A conversa era tentadora. Em mensagens de WhatsApp, Renata, secretária de Denis, explica a Kellen que não havia complicações ou necessidade de repouso no pós-cirúrgico. “Será vida normal de imediato. Poderá andar, dirigir e até mesmo ir para festas”.
Vale lembrar que o produto utilizado para aumento de glúteo – PMMA – tem restrições da vigilância sanitária e deve ser usando em quantidades mínimas. Cuidado esse que, segundo mostram as apurações, foi ignorado pelo médico. “Caso a senhora queira colocar mais, o Dr Denis Furtado não cobra honorários médicos, a senhora irá pagar somente o valor do produto, frete e clínica“, prosseguiu a secretária.
O LIVRE teve acesso a “consulta virtual” recebida por Kellen. Veja: