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Após Moro virar colunista, MP pede suspensão de seu salário de quarentena

Ex-ministro mantém remuneração de R$ 31 mil por seis meses, mas não pode atuar na iniciativa privada. Ele virou colunista da revista Crusoé

atualizado

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Apesar de ter pedido demissão no fim de abril, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro segue recebendo cerca de R$ 31 mil de salário. A remuneração deve ser mantida por seis meses, cumprindo uma quarentena com previsão legal que tem o objetivo de blindar informações de Estado. Como Moro conseguiu um emprego, de colunista da revista virtual Crusoé, porém, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União questionou a continuidade desse pagamento e pediu sua suspensão.

A base do questionamento é justamente a obrigatoriedade de o demitido cumprir quarentena após deixar o cargo público.

Questionada sobre a reclamação do MPC, a assessoria do ex-ministro Moro enviou uma nota informando que o trabalho jornalístico do ex-ministro foi autorizado pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que lhe concedeu o salário-quarentena.

Veja a íntegra da nota:

“A Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que define as regras da quarentena, autorizou a publicação da coluna, relacionada ao exercício da liberdade de expressão, e por não gerar conflito de interesse. A concessão da quarentena está relacionada ao impedimento do exercício de advocacia e de consultoria no período de seis meses da quarentena”.

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