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Após decisão do STF, sócio da Kiss e vocalista de banda são presos

Condenados se apresentaram em delegacias depois que ministro Luiz Fux derrubou, no STF, habeas corbus que permitia recorrer em liberdade

atualizado

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Divulgação/Agência Brasil
boate kiss
1 de 1 boate kiss - Foto: Divulgação/Agência Brasil

Dois dos quatro condenados pela tragédia na Boate Kiss foram presos na noite desta terça-feira (14/12). São eles: Elissandro Spohr, sócio da boate, e Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda Gurizada Fandangueira.

Ambos tiveram mandados de prisão expedidos depois da decisão do ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o habeas corpus concedido ao grupo.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), Elissandro se apresentou em Porto Alegre, no cartório do 2º Juizado da 1ª Vara do Júri. Marcelo se apresentou no presídio de São Vicente do Sul, de acordo com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).

Os outros depois condenados, Mauro Hoffmann, também sócio da Kiss, e Luciano Bonilha, assistente de palco do grupo musical, asseguraram que vão se entregar às autoridades.

Suspensão do habeas corbus

O ministro Fux acatou na tarde desta terça recurso Ministério Público do Rio Grande do Sul e suspendeu o habeas corpus preventivo que havia beneficiado os quatro réus condenados por homicídio e tentativa de homicídio com dolo eventual na tragédia da Boate Kiss. O incêndio na casa noturna em Santa Maria deixou 242 mortos e mais de 600 feridos.

Na decisão, Fux determina que “haja o cumprimento imediato das penas atribuídas aos réus” e, com isso, a Justiça gaúcha deverá voltar a decretar a prisão dos condenados.

Os quatro denunciados pelo MP enfrentaram 10 dias de sessões do júri e foram condenados na última sexta-feira (10/12) a penas que variam de 18 anos a 22 anos e 6 meses de prisão.

O juiz que presidiu o júri popular chegou a decretar a prisão imediata dos réus, mas eles conseguiram um habeas corpus preventivo com a instância superior – medida que agora foi derrubada pelo Supremo.

Veja a decisão completa do ministro Fux:

17-decisao_monocratica by Raphael Veleda

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