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Alunos e advogados fazem parte de grupo que invadiria Maracanã

A polícia identificou mensagens de áudio e vídeo trocados que indicavam a ação de torcedores no jogo entre Flamengo e Grêmio

atualizado

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Alexandre Vidal & Marcelo Cortes/Flamengo
Maracanã Flamengo
1 de 1 Maracanã Flamengo - Foto: Alexandre Vidal & Marcelo Cortes/Flamengo

Entre os integrantes do grupo que planejava invadir o Maracanã nesta quarta-feira (23/10/2019), durante o jogo entre Flamengo e Grêmio pela Copa Libertadores da América, havia alunos de ensino fundamental e médio, estudantes de direito e advogados. As informações são do jornal Extra.

Nesta terça-feira (22/10/2019), a Polícia Civil identificou um grupo de torcedores que trocavam mensagens de áudio e vídeo para programar a invasão ao estádio. Os investigadores coletaram material em que o bando ameaçava entrar em confronto com agentes de segurança, praticar roubos, causar danos e constranger a torcida do Grêmio.

De acordo com o delegado Allan Turnowski, chefe do Departamento Geral de Polícia da Capital, Marcos Ferreira da Silva Palmie, 22 anos, apontado como o líder e criador do grupo foi detido. “A prisão dos líderes é importante, porém, a intimação e o depoimento de outros participantes, sem antecedentes criminais, evitam que um cidadão se torne criminoso quando anda em grupo”, disse o investigador ao jornal.

Segundo Turnowski, as intimações para prestar depoimento surpreenderam muitos pais. Grande parte alegou que não sabia do envolvimento dos filhos com a torcida organizada, tampouco sobre o planejamento dessa invasão.

O jogo entre Flamengo e Grêmio foi considerado nessa segunda-feira (21/10/2019) como de risco máximo. A Polícia Militar contará com 800 agentes na segurança. O número é bem maior se comparado a jogos anteriores da Copa Libertadores, de acordo com a corporação.

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