Adriano da Nóbrega: juiz diz que não é necessário preservar corpo

A Justiça também decidiu que não é preciso realizar nova necrópsia no cadáver. O corpo do ex-capitão está no IML desde domingo

Nathalia Kuhl
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O juiz titular do 4º Tribunal do Júri do Rio, Gustavo Gomes Kalil, decidiu nesta segunda-feira (17/02/2020) que não há necessidade de preservar o corpo do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, nem de realizar nova necrópsia no cadáver. A informação foi publicada pela coluna do jornalista Lauro Jardim, do Globo.

O corpo de Adriano está no Instituto Médico Legal (IML) do Rio desde a noite desse domingo (16/02/2020).

O juiz revogou duas decisões dadas na última semana, por ele e por outro juiz, Guilherme Schilling, em relação ao ex-capitão. Na primeira delas, após pedido do MP, Kalil havia determinado que o corpo de Adriano não poderia ser cremado, o que era um desejo da família. Na outra, Schilling atendeu um pedido da companheira do miliciano, Julia Lottufo, e determinou que o corpo do ex-PM fosse levado para o IML do Rio, onde deveria ser conservado.

O magistrado, no entanto, negou pedido para que o cadáver passasse por uma nova necrópsia, a ser realizada por um perito particular contratado pela família do miliciano.

Na semana passada
Na semana passada, outra decisão da Justiça do Rio, dada pela juíza Maria Izabel Pieranti, do Plantão Judiciário, impedia  a cremação do corpo de Adriano. Não há qualquer impedimento judicial para que a família enterre o miliciano. No entanto, como há intenção de realizar nova perícia no corpo, a família, por enquanto, não pretende realizar o enterro.

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