Enviados especiais a Autazes (AM) – Ao menos 20 balsas foram apreendidas no Rio Madeira durante operação contra o garimpo ilegal feita pela Polícia Federal (PF), em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Marinha e a Aeronáutica.
A ação, batizada de Operação Uiara, foi deflagrada na manhã deste sábado (27/11).
As apreensões ocorreram nas proximidades do município de Nova Orlinda do Norte, no Amazonas. Parte do material foi queimado pelas autoridades.
“Estão acabando com tudo. Colocaram fogo em mais de 20 balsas”, afirmou um dos garimpeiros à reportagem do Metrópoles.

Garimpeiros denunciaram à reportagem que mais de 20 barcos pegam fogoDivulgação/Polícia Federal

Os garimpeiros acreditam que as autoridades atearam fogo nas embarcaçõesPolícia Federal/Divulgação
Cidade vizinha da Nova Orlinda do Norte, Autazes, com cerca de 40 mil habitantes, virou palco de uma corrida do ouro após circular, entre garimpeiros que já exploram o minério no afluente do Rio Amazonas, a notícia de que havia um bom lugar para extrair minerais.

Balsas de garimpeiros na altura de Autazes, no Rio MadeiraIgo Estrela/Metrópoles

Balsas que sobraram na altura de Autazes, no Rio MadeiraIgo Estrela/Metrópoles

Região chegou a reunir 600 balsas, mas ameaça de operação afugentou garimpeirosIgo Estrela/Metrópoles

Balsas têm dragas que puxam água e areia do fundo do rio para procurar ouroIgo Estrela/Metrópoles

Água puxada do fundo do rio passa por espécie de filtragem na balsa, para que o ouro seja extraídoIgo Estrela/Metrópoles

Garimpeiro em Autazes, no AmazonasIgo Estrela/Metrópoles

Balsas que sobraram na regiãoIgo Estrela/Metrópoles

Garimpo no Rio Madeira, no AmazonasIgo Estrela/Metrópoles

Garimpeiro no Rio MadeiraIgo Estrela/Metrópoles
Em duas semanas, centenas de balsas se juntaram na beira de um distrito de Autazes chamado Porto do Rosarinho.
Logo após as primeiras notícias sobre a chegada de centenas de balsas à região, no entanto, a maioria dos garimpeiros resolveu ir embora para evitar a fiscalização, como registrou o Metrópoles in loco.