Suplência de senador em chapas da esquerda é disputada a peso de ouro
Com possível eleição de Lula, senador eleito seria guindado a ministro e abre vaga no Senado ao primeiro suplente
atualizado
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Para atrair aliados, a campanha de Lula conta com um ativo que tem enchido os olhos de políticos de outras legendas. A vaga de primeiro suplente de senador nas chapas estaduais que apoiam o petista tem sido disputada a peso de ouro.
A razão é simples: apostando na eleição de Lula, o possível senador eleito da chapa da esquerda pode virar ministro e seu suplente ganha um período de mandato no Senado.
É uma maneira de buscar nomes de outros partidos. E esse arranjo, claro, só serve se o candidato ao Senado despontar como favorito.
Pelo menos quatro nomes estão nessas condições: Camilo Santana (PT), no Ceará; Wellington Dias (PT), no Piauí; Márcio França (PSB), em São Paulo; e Flávio Dino (PSB), no Maranhão.
Há outros nomes, casos de Alexandre Silveira (PSD), em Minas Gerais, que tem o apoio de Lula e Otto Alencar (PSD), na Bahia.
Até o recém-aliado de Lula, o deputado federal Neri Geller (PP-MT) – que é candidato ao Senado – deverá destinar a primeira suplência como moeda de apoio ao petista. Geller pode virar ministro da Agricultura num eventual governo do PT.