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Suplência de senador em chapas da esquerda é disputada a peso de ouro

Com possível eleição de Lula, senador eleito seria guindado a ministro e abre vaga no Senado ao primeiro suplente

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Luiz Inácio Lula da Silva
1 de 1 Luiz Inácio Lula da Silva - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Para atrair aliados, a campanha de Lula conta com um ativo que tem enchido os olhos de políticos de outras legendas. A vaga de primeiro suplente de senador nas chapas estaduais que apoiam o petista tem sido disputada a peso de ouro.

A razão é simples: apostando na eleição de Lula, o possível senador eleito da chapa da esquerda pode virar ministro e seu suplente ganha um período de mandato no Senado.

É uma maneira de buscar nomes de outros partidos. E esse arranjo, claro, só serve se o candidato ao Senado despontar como favorito.

Pelo menos quatro nomes estão nessas condições: Camilo Santana (PT), no Ceará; Wellington Dias (PT), no Piauí;  Márcio França (PSB), em São Paulo; e Flávio Dino (PSB), no Maranhão.

Há outros nomes, casos de Alexandre Silveira (PSD), em Minas Gerais, que tem o apoio de Lula e Otto Alencar (PSD), na Bahia.

Até o recém-aliado de Lula, o deputado federal Neri Geller (PP-MT) – que é candidato ao Senado – deverá destinar a primeira suplência como moeda de apoio ao petista. Geller pode virar ministro da Agricultura num eventual governo do PT.

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