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Sede da equipe de transição é mais cenário do que local de trabalho

O que de fato é importante não se conversa livremente por lá

atualizado 27/11/2022 3:37

Lula e Geraldo Alckmin responderam algumas perguntas da imprensa Fábio Vieira/Metrópoles

No Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede em Brasília da equipe de transição do governo Lula, a ordem é uma só: tragam seus laptops de casa porque os que temos aqui não merecem confiança; cuidado com as paredes porque elas falam.

Nenhum dispositivo eletrônico oferecido ali pelo Gabinete de Segurança Institucional da presidência da República, comandado pelo general Augusto Heleno, merece a mínima confiança. Suspeita-se que as linhas telefônicas possam estar grampeadas.

Há cerca de 300 funcionários no CCBB e a equipe de transição está pesquisando a ficha de cada um. Não se descarta a hipótese de que alguns possam ser agentes de inteligência infiltrados. Evita-se no prédio conversar livremente sobre assuntos delicados.

Salas reservadas ao vice-presidente Geraldo Alckmin e ao presidente Lula só são usadas por eles depois de submetidas a uma prévia varredura da Polícia Federal. O CCBB é mais um palco para entrevistas e pronunciamentos do que local de trabalho.

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