O que espera o “Véio da Havan” quando for depor na CPI da Covid

Senadores com gosto de sangue na boca para prender empresário bolsonarista

Se for depor sem um habeas corpus que lhe garanta o direito de ficar calado para não se incriminar, ou se tentar debochar de senadores e de suas perguntas, o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, vulgo “O Véio”, arrisca-se a ser preso.

De preferência, não deve ir depor na CPI da Covid-19 de verde-amarelo, como se fosse um papagaio, porque ali nada tem de circo. Senadores estão com gosto de sangue na boca desde que Hang gravou um vídeo usando algemas para dizer que levaria as suas.

Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, diz estar forrado de provas de que Hang envolveu-se com a compra de vacinas e o tratamento precoce do vírus com drogas ineficazes. Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, diz que não admitirá “palhaçadas”.

A bancada do governo no colegiado foi orientada a comparecer em peso à sessão, para que não falte apoio a um dos maiores aliados do presidente Jair Bolsonaro, sempre pronto a meter a mão no bolso para financiar o que lhe pedirem.

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