Os bons costumes e o respeito ao decoro parlamentar agradecem a decisão de Jayme Campos (União-MT) de recusar o convite de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, para continuar à frente do Conselho de Ética da Casa.
Campos ocupa o posto desde 25 de setembro de 2019. E de lá para cá, o Conselho nunca mais se reuniu. Ele sabe que em breve o Conselho será acionado para discutir a situação do senador Marco do Val (Podemos-ES), que envolveu Bolsonaro no caso do golpe.
O senador pelo Mato Grosso não gosta de se meter em confusão. Fala pouco e evita bola dividida. Um Conselho de Ética que não se reúne é o ideal para ele. Como parece que vai deixar de ser, diz tchau.