O caminho está asfaltado para Alckmin filiar-se ao PSD de Kassab

Ele sairá triste e magoado do PSDB

A tecnologia não discrimina. Aplicativo que não funciona para que um simples filiado do PSDB vote na eleição primária que indicaria o candidato do partido à eleição presidencial do ano que vem também não funcionou para que votasse Geraldo Alckmin, três vezes governador de São Paulo. Bem que ele tentou até cansar.

É de Alckmin a sétima assinatura na ata dos fundadores do PSDB, e ele faz questão de repetir isso, seja perguntado ou não a respeito. De saída para o PSD de Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo, Alckmin esperou para ver se a eleição seria vencida por Eduardo Leite e não por João Doria, a quem detesta.

Sua esperança de ficar no PSDB dependia de Leite. Com o adiamento da eleição e o fato praticamente consumado da candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia à vaga de Doria, a permanência de Alckmin no seu partido de nascimento perdeu o sentido. Ele agora se sente à vontade para pousar em outro ninho.

Kassab lambe os beiços de felicidade. Apoiaria Alckmin onde quer que ele fosse, tanto melhor que ingresse no PSD. Alckmin lidera as pesquisas de intenção de voto para governador e flerta com o PT para ser vice na chapa de Lula. Kassab acalenta a candidatura de Rodrigo Pacheco (MG) a presidente da República.

Porém, nada mal para Kassab se Lula e Alckmin dividirem o palanque em São Paulo, para presidência ou para o governo estadual. Pacheco é um estreante na política e presidente do Senado. Nada tem a perder se não se eleger presidente da República. Poderá se reeleger presidente do Senado.

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