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Kassab, o melhor executivo de partido, aposta no mercado futuro

E diz que o PSD apoiará Geraldo Alckmin para o governo de São Paulo de um jeito ou de outro

atualizado

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Orlando Brito
Pacheco se filia ao PSD
1 de 1 Pacheco se filia ao PSD - Foto: Orlando Brito

Enquanto o PP de Ciro Nogueira e de Arthur Lira e o PL de Valdemar Costa Neto se oferecem para abrigar Jair Bolsonaro, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, o melhor CEO de partido do país, protege o PSD de olho no mercado futuro.

Kassab, de fato, acredita no candidato nem Lula, nem Bolsonaro, o tal da terceira via, por ora natimorta. Atraiu para o papel Rodrigo Pacheco (MG), ex-DEM, presidente do Senado, lançado candidato em concorrida cerimônia no Memorial JK, em Brasília.

Repousam no memorial os restos mortais do ex-presidente Juscelino Kubistchek, mineiro como Pacheco. Kassab contou “em off” para a plateia que Pacheco disputará a sucessão de Bolsonaro, embora ainda não queira admitir. Pacheco pregou a união do país.

Com isso, no primeiro turno, mais interessado em aumentar as bancadas do PSD na Câmara, Senado e Assembleias Legislativas, Kassab deixa seus correligionários à vontade para votarem em Pacheco, Lula, Bolsonaro ou em qualquer outro candidato.

Se Pacheco ficar de fora do segundo turno, Kassab negociará o apoio do PSD com os candidatos finalistas. Se depender dele, o partido apoiará Lula – quem sabe com Pacheco de vice. Não será um mau negócio para um senador com mais 4 anos de mandato.

O PSD terá candidatos próprios aos governos de São Paulo (Geraldo Alckmin), Minas (Alexandre Kalil), Rio (Felipe Santa Cruz), Santa Catarina (João Rodrigues), Mato Grosso do Sul (Marquinhos Trad) e Espírito Santo (nome guardado em segredo).

Caso Alckmin prefira filiar-se ao União Brasil, produto da fusão entre o DEM e o PSL, Kassab afirmou a este blog que o PSD o apoiará do mesmo jeito: “Estaremos com Alckmin de um jeito ou do outro. É o melhor nome para governar São Paulo”.

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