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Primeira pauta da bancada da bala é “tiro, porrada e bomba” no governo

Extensão do bolsonarismo, Comissão de Segurança quer ouvir ministros sobre 8 de janeiro, mas não chamou ninguém da PM do DF

atualizado

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Reprodução – Câmara dos Deputados
Comissão de Segurança Pública
1 de 1 Comissão de Segurança Pública - Foto: Reprodução – Câmara dos Deputados

A Comissão de Segurança Pública da Câmara é um verdadeiro “bunker” bolsonarista contra o governo Lula. Composta por deputados ligados às Forças Armadas, à Polícia Militar e outros setores desse segmento, esses parlamentares compõem quase que a totalidade do colegiado.

A primeira pauta de votação da comissão, que acontece nesta terça-feira, estão relacionados 25 projetos que tem o governo e seus ministros como alvos. São 12 requerimentos de convocação do ministro Flávio Dino (Justiça), inimigo número um desse pessoal.

Os deputados dessa “bancada da bala” convocam Dino para explicar o decreto que restringiu a circulação de armas no país, questionam sua presença no Complexo da Maré, “local dominado por facção criminosa” e até querem que explique o 8 de janeiro. Juram ter sido falha do governo federal. E não chamaram absolutamente ninguém da PM do Distrito Federal.

Os bolsonaristas apresentaram requerimento também para convocação do ministro Silvio Almeida (Direitos Humanos), para explicar a defesa de sua pasta da “legalização das drogas”. Querem ouvir também a ministra Daniela Carneiro (Turismo), sobre supostas relações com milicianos no Rio.

Insatisfeitos, eles incluíram na pauta convocação do chefe do GSI e o diretor da Abin do governo Lula, “a fim de prestar esclarecimentos sobre os alertas de risco iminente dos ataques ocorridos no dia 08 de janeiro nas sedes dos Três Poderes”.

O grupo ligado a Bolsonaro ainda quer aprovar a visita de uma comissão aos bolsonaristas que estão presos na Papuda e na Colmeia.

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