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O cartão de visitas pouco convidativo de um deputado bolsonarista

Totem com imagem grande do bolsonarista Capitão Alberto Neto fardado e armado assusta quem passa em frente a seu gabinete

atualizado 06/02/2023 19:30

Totem do deputado Alberto Neto Metrópoles

Quem passa em frente ao gabinete 946 do Anexo 4 da Câmara é surpreendido com a imagem grande de um policial fardado e  armado com um fuzil nas mãos, em posição de ação. Leva um susto.

Se trata de um totem de papelão, com uma foto grande no tamanho normal do deputado bolsonarista Capitão Alberto Neto (PL-AM).

Neto era capitão da Polícia Militar e agora está na reserva e no seu segundo mandato como deputado.

Segundo informações de seu gabinete, o totem com a imagem do capitão fardado foi um presente dos funcionários do deputado, desde a legislatura passada. Só que sempre fica do lado de dentro.

Mas, como mudaram de gabinete, a informação é que o totem estava provisoriamente do lado de fora por uma questão de reforma no espaço novo.

Após o contato do Blog do Noblat, a informação era que a imagem do deputado retornaria ainda nesta segunda-feira para dentro do gabinete.

Ligado à bancada da bala, o deputado é um dos autores de um projeto que susta o decreto de Lula que suspende novos registros para Caçadores, Atiradores e Colecionadores, os Cacs. Para o parlamentar, a medida do petista foi um atitude “flagrantemente revanchista”.

Nas suas redes, o capitão faz críticas e ataques ao governo Lula e a seus ministros. Sobre os ataques do 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram o Congresso, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado acusa o ministro Alexandre de Moraes de adotar medidas “autoritárias” e usa o termo “ditadura da toga”.

“Mais uma vez, há uma decisão autoritária do ministro Alexandre de Moraes, que, quer achar culpados em meio as manifestações de indignação do povo ao novo governo. Atribuindo a culpa em Policiais Militares do Distrito Federal e ao Governador (Ibaneis Rocha), Alexandre de Moraes mais uma vez recorreu a uma decisão monocrática, e o afasta do seu cargo por 90 dias, na tentativa de calar os manifestantes”.

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