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Na Câmara, mesmo com a pandemia, aéreas lideram despesa com cota

Na Câmara, deputados continuaram gastando verba pública com passagens de avião, apesar das restrições sanitárias e do acesso ao Congresso

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Brasília (DF), 14/03/2016 - Avião pousa do aeroporto internacional jk em brasília- Foto, Michael Melo/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 14/03/2016 - Avião pousa do aeroporto internacional jk em brasília- Foto, Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A presença da Covid-19, o trabalho remoto e a votação a distância – que reduziram a presença dos deputados em Brasília nos últimos dois anos, não impediram que as empresas aéreas continuassem a faturar com as viagens de parlamentares.

Mesmo com a pandemia e a redução de gastos com passagens e locomoção, as companhias aéreas continuam a liderar as despesas dos parlamentares na Câmara.

As empresas que receberam mais recursos da cota parlamentar à qual os deputados têm direito, em 2021, foram: Latam, em primeiro lugar, recebeu R$ 5,2  milhões; a Gol aparece em segundo, com  R$ 4,6 milhões. Em 2020, primeiro ano da pandemia, a Latam já estava nessa liderança, com R$ 5,8 milhões, e a Gol, em segundo, tendo recebido R$ 5,5 milhões.

A Azul aparece em quarto lugar em 2021, recebeu R$ 2,2 milhões, e em quinto lugar em 2020, com R$ 1,6 milhão.

Ainda que liderem a relação das 10 empresas que mais receberam verbas da cota, as aéreas perderam se comparado com o primeiro ano antes da Covid-19, que foi 2019. Naquele ano, a Latam recebeu R$ 26,4 milhões, seguida da Gol, com R$ 22,8 milhões e da Azul, com R$ 6,6 milhões.

Os valores recebidos pelas companhias aéreas durante a pandemia superam a locação de automóveis, os gastos com telefone e correspondência e também as despesas de divulgação da atividade parlamentar.

 

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