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Janones: “É ilusão achar que o bolsonarismo foi derrotado. Ainda não”

Deputado retornou ontem à Câmara e foi alvo do assédio de admiradores; disse que deve seguir como deputado para enfrentar tentativa de golpe

atualizado

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Evandro Éboli – Metrópoles
Deputado André Janones na Câmara
1 de 1 Deputado André Janones na Câmara - Foto: Evandro Éboli – Metrópoles

No seu retorno ontem à Câmara dos Deputados desde o final da campanha que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva a seu terceiro mandato, o deputado André Janones (Avante-MG) disputou assédio na Casa com ninguém menos que  Lewis Hamilton, homenageado com título de Cidadão Honorário Brasileiro.

Claro, atenções voltadas para a sessão que recebia o britânico heptacampeão de Fórmula Um no plenário. No final, Janones fez uma improvisada sessão de fotos no Salão Verde, bem em frente a uma estátua de Ulysses Guimarães. Muita gente o procurou.

O Blog do Noblat acompanhou esse assédio ao deputado, o interesse dos admiradores e a sequência de entrevistas que concedeu. O parlamentar que teve relevância na campanha do petista por sua atuação nas redes sociais afirmou que o bolsonarismo ainda não foi derrotado e que é necessária uma vigilância constante para impedir que a disseminação de fake news e tentativas de tumultuar prossigam. Por essa razão, ele diz que a tendência é seguir deputado do que ocupar um ministério na Esplanada.

Abaixo, um compilado das declarações de Janones.

“É preciso vigilância constante”

“O enfrentamento continua. Eles (bolsonaristas) não descansam. Um dia depois da eleição estavam mentindo, criando fake news. Espalharam que o Lula estava doente, que o José Dirceu já estava escolhendo ministério. É preciso vigilância constante. Não só nas redes, não. Na Câmara também”

Como conter que essas notícias falsas

“A estratégia é barrar as fake news. O que explica esse sucesso da extrema direita é a constância. Eles estão em eleição o tempo inteiro. Todo dia. Não só a cada quatro anos. É a primeira coisa a entender”.

Segue deputado ou vai virar ministro? 

“Devo seguir aqui, na Câmara. É a minha prioridade, mas estou à disposição do presidente. À disposição da democracia. A tendência é essa.

“Bolsonarismo não foi derrotado”

“É uma ilusão achar que o bolsonarismo foi derrotado. Não foi ainda. Será em breve. E o principal palco dos debates será aqui. Fazer esse enfrentamento e dar governabilidade ao presidente Lula”

Tamanho da vitória de Lula

“Foi uma grande vitória da democracia. Foram quatro anos de opressão, onde a democracia foi sufocada. Foi uma grande vitória, uma resposta da sociedade ao golpismo do Bolsonaro, ao avanço da extrema direita. Seguimos atento quanto a qualquer tentativa de golpe de Bolsonaro. Conseguimos uma frente ampla. Olhem o Alckmin, a Simone Tebet, tanta gente. O leque de partidos que apoiaram. Até nomes distantes, como de João Amoêdo. Temos a obrigação de lotar Brasília na posse do Lula, com ônibus de excursão do país inteiro”

 

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