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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

@amarildocharges

Charge do Amarildo

<p style="font-weight: 400;">Você é a favor ou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo? Respostas de 5.696 leitores:<br />
A favor &#8211; <strong>63,3%<br />
</strong>Contra &#8211; 8,4%<br />
Estou nem aí &#8211; 28,4%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
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interrogação

Sobre casais do mesmo sexo

<p><i>&#8220;Em todo o mundo a democracia viveu momentos de sobressalto,</i> <i>com ataques às instituições e perda de credibilidade. Aqui, as instituições venceram. [&#8230;] Justiça seja feita: na hora decisiva, as Forças Armadas não sucumbiram ao golpismo&#8221;.</i> (<b>Luís Roberto Barroso</b>, presidente do STF)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
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Luis Roberto Barroso chega na cerimônia de posse da ministra Rosa Weber a Presidência do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça 6

Frase do dia

Guga Noblat

<p style="font-weight: 400;">Não estaria na hora de Lula, ele mesmo, assumir a coordenação política do seu governo? Respostas de 2.913 leitores:<br />
Sim &#8211;<strong> 76,8%<br />
</strong>Não &#8211; 23,2%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
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<p>TeroVesalainen/Pixabay</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad--quadrado-1"></div></div>
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interrogação dúvida

O que Lula deveria fazer?

Médicos de Lula detalham como foi a cirurgia do presidente. Acompanhe!

O que Lula deveria fazer? | Metrópoles

Da Redação

<p style="font-weight: 400;">Muitos pais se envolvem no chamado compartilhamento de forma bastante inocente, sem pensar nas consequências. A palavra, uma combinação de “compartilhamento” e “parentalidade”, é uma mala de viagem como várias outras associadas às mídias sociais, como sexting<em>. </em>Sharenting descreve o ato de compartilhar fotografias ou outras informações privadas sobre nossos filhos nas redes sociais sem o conhecimento ou consentimento dos menores. E sem pensar nas <a href="https://english.elpais.com/usa/2021-10-15/byung-chul-han-the-smartphone-is-a-tool-of-domination-it-acts-like-a-rosary.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://english.elpais.com/usa/2021-10-15/byung-chul-han-the-smartphone-is-a-tool-of-domination-it-acts-like-a-rosary.html&amp;source=gmail&amp;ust=1696046121410000&amp;usg=AOvVaw0OVtb8mZDYjM9UFNLAaOFG">consequências a longo prazo</a> .</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A primeira consequência imediata é que se cria uma pegada digital para o menor. As crianças de hoje têm suas vidas divulgadas antes mesmo de nascerem. Muitas vezes, pais e futuras mães enviam imagens de ultrassom para suas contas de mídia social. A pegada digital da maioria dos adultos hoje começou conscientemente com o surgimento das redes sociais.</p>
<p style="font-weight: 400;">Mas no caso dos adolescentes e crianças de hoje, principalmente pertencentes às gerações Z e Alpha, aquele registo que deixamos sobre nós próprios na internet, e que pode ser encontrado pelos motores de busca, está a ser em grande parte criado pelos próprios pais sem real consciência. É como escrever prematuramente um currículo no qual aparecerão todos os tipos de informações pessoais, que <a href="https://english.elpais.com/elpais/2019/02/28/inenglish/1551342251_361360.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://english.elpais.com/elpais/2019/02/28/inenglish/1551342251_361360.html&amp;source=gmail&amp;ust=1696046121410000&amp;usg=AOvVaw3Dxn3Yki2y0SqXhtpF_a_N">podem ser usadas para o bem ou para o mal.</a></p><div class="m-banner-teads"><div id="div-gpt-ad-1688673817041-0"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Talvez o mais grave de tudo isto seja que os dados partilhados sobre menores podem revelar informação privada suficiente para que um criminoso possa fazer-se passar por essas crianças em algum momento das suas vidas. É aqui que o compartilhamento <a href="https://english.elpais.com/science-tech/2023-04-04/tiktok-fined-159-million-by-britains-privacy-watchdog-over-misuse-of-kids-data.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://english.elpais.com/science-tech/2023-04-04/tiktok-fined-159-million-by-britains-privacy-watchdog-over-misuse-of-kids-data.html&amp;source=gmail&amp;ust=1696046121410000&amp;usg=AOvVaw34_sswXCfAWGjX0nGxp8ar">se conecta à segurança cibernética.</a> Segundo um estudo realizado pelo banco britânico Barclays, estima-se que até 2030, 66% das fraudes online se basearão na recolha de dados que pessoas imprudentes partilharam livremente sem premeditação.</p>
<p style="font-weight: 400;">Pode-se dizer que praticar o compartilhamento sem pensar na segurança é um ato imprudente. Certamente você se lembra daquelas perguntas de segurança que muitos sites lhe fazem, como o nome do seu amigo de infância, do seu primeiro animal de estimação ou da sua avó paterna. Eles servem para garantir que quem está acessando a conta é você e somente você, pois quase ninguém mais pode saber dessa informação. Antes das redes sociais, esta informação era de fato conhecida apenas por si mesmo e por alguns poucos selecionados, mas agora qualquer pessoa pode mergulhar na vida de uma pessoa online, especialmente se for jovem e a sua pegada digital for extensa, e descobrir essas coisas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Outro dos riscos ocultos do sharenting é o aliciamento, quando um adulto malicioso se faz passar por menor para estabelecer uma relação de confiança com outro menor com o claro propósito de perpetrar assédio sexual. Segundo o relatório da ONG Save The Children sobre a violência viral em 2019, do qual participaram 400 jovens, um em cada cinco dos inquiridos sofreu este tipo de assédio e 15% já o sentiu em mais de uma ocasião. A idade média das vítimas era de 15 anos. Expor a vida de menores nas redes sociais pode levar a esse tipo de problema, seja porque os pais partilham fotografias dos seus filhos, seja porque os próprios filhos o fazem, mesmo que legalmente não possam criar uma conta  em uma rede social antes dos 14 ou 15 anos.</p>
<p style="font-weight: 400;">No entanto, muitos menores criam contas nas redes sociais muito antes de atingirem a maioridade legal e sem terem formação prévia que os prepare emocionalmente para a exposição que sofrerão nesse ambiente. Se os pais partilharem as suas vidas na Internet desde o útero e o assunto não tiver sido abordado em casa com uma mentalidade crítica, podem cair nas mãos de assediadores ou normalizar práticas como o sexting, que consiste na partilha de fotografias de nus.</p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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<p style="font-weight: 400;">Embora o Instagram esteja cheio de pais e mães que compartilham a vida de seus filhos e a sua própria, isso não os torna todos influenciadores ou estrelas do mundo dos pais. A exposição pública de aspectos privados da vida de um menor pode ter consequências a longo prazo que se estendem até à idade adulta. Por mais divertido e inocente que possa parecer postar uma foto um pouco ridícula de uma criança ou uma foto dela na banheira ou na praia, devemos pensar duas vezes antes de clicar no botão compartilhar ou curtir<a href="https://english.elpais.com/society/2023-08-30/the-danger-of-confusing-a-like-with-feelings-why-social-media-responses-harm-our-emotional-health.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://english.elpais.com/society/2023-08-30/the-danger-of-confusing-a-like-with-feelings-why-social-media-responses-harm-our-emotional-health.html&amp;source=gmail&amp;ust=1696046121410000&amp;usg=AOvVaw2bvmI3Z5W8YuIMiA0rZYWc">. </a>A cibersegurança não é uma quimera ou ficção científica. A cada dia isso nos afeta mais, então vamos começar pensando duas vezes antes de divulgar informações privadas nas redes sociais.</p>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;">(<em>Transcrito do</em> <strong>El País</strong>)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
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rede social

Informações dos seus filhos nas redes é arriscado (Por Eva Bailén)

<p style="font-weight: 400;">Lula melhora relativamente nas pesquisas populacionais, e cai relativamente nas pesquisas empresariais. Na pesquisa Quaest, a avaliação positiva do governo Lula variou de 37% para 42% no último mês, e a negativa de 27% para 24%. Lula foi eleito em 2º turno com 39% dos votos no total do eleitorado, o que significa uma melhoria relativa. No mercado financeiro, principal indicador do que pensa a elite, a avaliação positiva caiu 20% para 12% nos últimos dois meses, e a negativa foi de 44% para 47%. Ambos os indicadores são importantes na avaliação e prospecção das eleições. A popularidade indica o grau de benefícios que a população aufere, e a pesquisa com o mercado financeiro indica a convicção do quanto a economia está no rumo certo. Esses indicadores, hoje, são tênues, não indicando tranquilidade eleitoral futura para o governo Lula.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Em eleições, o incumbente tem que ter 55% ou mais de aprovação de governo para ter uma eleição líquida, ou fazer seu sucessor. Entre 40% e 55%, o incumbente concorre, ou faz o seu sucessor, dependendo do desempenho econômico de seu governo e do oponente.  Abaixo de 40% não se reelege, nem faz o seu sucessor.</p>
<p style="font-weight: 400;">Tudo depende do quanto o PIB aumenta e de quem é o adversário. Na pesquisa Sensus, Lula foi reeleito em 2006 com a aprovação de seu Governo em 44%, com o PIB aumentando de US$ 0,5 trilhões em 2002 para US$ 1,1 trilhões em 2006, duplicando, Alckmin como adversário. Em 2010, Dilma foi eleita com a aprovação do governo de Lula em 79%, com o PIB aumentando de US$ 1,1 trilhões em 2006 para US$ 2,2 trilhões em 2010, duplicando, Serra como adversário. Em Minas Gerais, Eduardo Azeredo perdeu a eleição para Itamar Franco em 1998 com 45% de aprovação de seu governo, depois de governo com poucas realizações, e Itamar como candidato forte provindo do Plano Real.</p><div class="m-banner-teads"><div id="div-gpt-ad-1688673817041-0"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Devido ao aumento da desigualdade no mundo, o PIB dos países tem que crescer significativamente para remunerar os mais pobres, propiciando a reeleição do incumbente ou de seu candidato. As medidas econômicas atuais do governo Lula são de médio alcance, como a Âncora Fiscal, de difícil monitoramento, e a Reforma Tributária, de possíveis efeitos a longo prazo. Lula certamente será um candidato forte à Presidência da República em 2026. Mas, a se manter a atual política econômica, sua eleição não será líquida, mas disputada. Há a necessidade de um plano econômico que gere crescimento significativo do PIB do país. As medidas efetivas a serem tomadas devem ser de dois a três anos antes de seus efeitos.</p>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;"><em>Ricardo Guedes é Ph.D. pela Universidade de Chicago e CEO da Sensus</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
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foto colorida de Lula, Janja e Alckmin de costas na festa da posse

Posse presidencial _ lula discursa para o povo no parlatorio

Lula e as pesquisas (por Ricardo Guedes)

Vinícius Nunes

<p>Forte e quase candidato único para a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal, o ministro Flávio Dino viu seus adversários derretendo nesta semana. Se o advogado-geral da União, Jorge Messias, perdeu apoio do PT na reta final, Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União, ganhou as manchetes ontem (28/09) após conversas dele com Deltan Dallagnol, na época da Lava Jato, virem a público.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Uma das únicas coisas que seguram a nomeação de Dino por Lula (PT) é a indefinição de substituto no Ministério da Justiça e Segurança Pública. O presidente da República já pensou em desmembrar a pasta, dando espaço para PT e PSB, mas voltou atrás na ideia. Acha que o ministério integrado pode render um trabalho mais eficiente.</p>
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<p>É preocupação máxima de Lula e do PT, sobretudo com os números da violência na Bahia, manter a Justiça e Segurança Pública juntas. Lula quer unificar as polícias militares do país e não conseguirá isso se houver disputa na Esplanada dos Ministérios.</p><div class="m-banner-teads"><div id="div-gpt-ad-1688673817041-0"></div></div>
<p>Hoje, os principais candidatos, caso as pastas dividam, são o petista e o pesebista, Wadih Damous e Augusto de Arruda Botelho. Caso a pasta continue ilesa, Lula estuda Ricardo Cappelli.</p>
<div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div></p>

Lula e Dino

Escolha de Lula por Dino esbarra em indefinição na Justiça

<p style="font-weight: 400;">Sem elevar o tom da voz para sublinhar qualquer passagem do seu discurso, o ministro Luís Roberto Barroso, ao tomar posse como novo presidente do Supremo Tribunal Federal, mandou recados diretos a quem possa interessar.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Para Lula, sentado ao seu lado, foram dois. Ao fazer de Cristiano Zanin, seu advogado no caso da Lava-Jato, ministro na vaga aberta com a aposentadoria de Ricardo Lewandowski, Lula disse que queria no Supremo uma pessoa para quem pudesse ligar.</p>
<p style="font-weight: 400;">Primeiro recado de Barroso:</p><div class="m-banner-teads"><div id="div-gpt-ad-1688673817041-0"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Minha gratidão vai também para a presidenta Dilma Rousseff, que me indicou para o cargo da forma mais republicana que um presidente pode agir: não pediu, não insinuou, não cobrou.”</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Segundo recado: em sua gestão à frente do Supremo e do Conselho Nacional de Justiça <em>focará “em aumentar a participação de mulheres nos tribunais, com critérios de promoção que levem em conta a paridade de gênero” </em>e a diversidade racial.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Há duas semanas, ao receber Lula em sua casa para um jantar reservado, Barroso sugeriu a ele que nomeasse uma mulher negra para a vaga da ministra Rosa Weber. Não é o que Lula pensa fazer, mas ainda pode mudar de ideia.</p>
<p style="font-weight: 400;">O terceiro recado de Barroso foi para os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Tinha a ver com o julgamento de ações sobre costumes e moral. Barroso afirmou:</p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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<p style="font-weight: 400;"><em>“Nessa matéria, temos procurado empurrar a história na direção certa”.</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Nessa matéria, um Congresso conservador como o eleito no ano passado tem procurado empurrar a história para outro lado.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
</p>

Imagem colorida do ministro Barroso - Metrópoles

Ministro Barroso toma posse na presidência do Supremo Tribunal Federal

Os recados do novo presidente do STF a quem possa interessar

<p style="font-weight: 400;">Foi a ministra Rosa Weber, ao despedir-se ontem do Supremo Tribunal Federal, quem disse: “Não somos onze ilhas”. A crítica mais comum que se faz ao tribunal é a de que cada ministro é uma ilha, com suas próprias leis e vontades. Daí a insegurança jurídica que suas decisões provocam.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Um dos prodígios do desgoverno de Bolsonaro nos últimos quatro anos foi justamente o de unir os ministros do tribunal, à exceção de dois: Kassio Nunes Marques e André Mendonça, nomeados pelo ex-presidente que se tornou inelegível. No mínimo, hoje, os outros nove formariam uma espécie de arquipélago.</p>
<p style="font-weight: 400;">A ameaça de a democracia dar lugar a um regime autoritário sob o comando de Bolsonaro e dos militares de volta ao poder sem disparar um só tiro, aproximou os ministros que passaram a atuar em bloco desde meados de 2021, pelo menos. Naquele ano, Bolsonaro tentou dar um golpe no dia 7 de setembro.</p><div class="m-banner-teads"><div id="div-gpt-ad-1688673817041-0"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Tinha o apoio dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. O golpe acabou abortado pela reação do Supremo, à época presidido pelo ministro Luiz Fux. Na ocasião, o Supremo entrou em estado rigoroso de prontidão que desestimulou o golpe planejado para dezembro e enfraqueceu o de 8 de janeiro.</p>
<p style="font-weight: 400;">É emblemática a imagem registrada na noite do dia 9: Lula, governadores de Estado, ministros do governo e os ministros Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli, lado a lado, saindo do Palácio do Planalto e atravessando a Praça dos Três Poderes para visitar a sede semidestruída do Supremo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Natural, portanto, que a posse de Barroso como novo presidente do Supremo servisse para celebrar a vitória da democracia. Ela esteve presente em todas as bocas, especialmente nas de Barroso, Gilmar Mendes, o decano do tribunal, e Rosa, de saída definitiva. O sujeito oculto das falas não teve seu nome citado, nem precisava.</p>
<p style="font-weight: 400;"><strong>Rosa</strong>:</p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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<p style="font-weight: 400;"><em>“O Dia da Infâmia [8 de janeiro] há de ser sempre lembrado como propulsor do fortalecimento do nosso estado democrático de Direito em um renovar de energias diante da união e resposta imediata e firme dos Poderes e da sociedade civil à vilania praticada e na contramão do que pretendia aquela horda hostil”.</em></p>
<p style="font-weight: 400;"><strong>Gilmar</strong>:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Naqueles tempos de calmaria e normalidade, a continuidade [do tribunal] era um dado. Meses atrás, era por muitos considerada uma dúvida. Essa Corte suportou, durante um par de anos, as ameaças de um populismo autoritário”.</em></p>
<p style="font-weight: 400;"><em>Por tudo isso que se viu e se viveu, a presente cerimônia simboliza mais do que a continuidade de uma linhagem sucessória institucional. Ela assume um colorido novo. A posse de Vossa Excelência [Barroso] torna palpável a certeza de que, sim, o Supremo Tribunal Federal sobreviveu.”</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><em>“A atual ordem constitucional sabe se defender, seja de golpismos explícitos, seja de erosões autoritárias como aquela sistematicamente conduzida em 2022 contra o sistema eleitoral”.</em></p>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Vivemos um tempo que requer compromisso inequívoco dos três Poderes em favor da Constituição. Será fatal para os Poderes constitucionais a dúvida, a hesitação”.</em></p>
<p style="font-weight: 400;"><strong>Barroso</strong>:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>&#8220;Em todo o mundo a democracia constitucional viveu momentos de sobressalto, com ataques às instituições e perda de credibilidade. Por aqui, as instituições venceram tendo ao seu lado a presença indispensável da sociedade civil, da imprensa e do Congresso Nacional. E justiça seja feita: na hora decisiva, as Forças Armadas não sucumbiram ao golpismo&#8221;.</em></p>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Um país não é feito de nós e eles, somos um só povo. A democracia venceu e precisamos trabalhar para a pacificação do país”.</em></p>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Numa democracia não há Poderes hegemônicos. Garantindo a independência de cada um, conviveremos em harmonia, parceiros institucionais pelo bem do Brasil”.</em></p>


Imagem colorida mostra plenário do STF durante a posse de Barroso - Metrópoles

Posse de Barroso como presidente do STF

Bolsonarismo, o sujeito oculto da posse de Barroso no STF

<p>O presidente Lula (PT) está decidido que vai vetar o Marco Temporal das terras indígenas. O texto passou pelo Senado em uma votação que representa mais uma resposta ao Supremo Tribunal Federal do que uma derrota do governo. Entretanto, o placar de 43&#215;21 surpreendeu o Planalto, que esperava uma disputa mais apertada.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Rodrigo Pacheco (PSD-MG) quis deixar claro que a pressa na votação não era &#8220;revanche&#8221; contra o STF. Mas na visão do governo, houve inabilidade do presidente do Senado em articular a derrubada do texto. Inabilidade ou falta de ânsia, analisou uma pessoa do Palácio do Planalto.</p>
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<p>O Senado era, até então, a parte do Congresso em que Lula confiava que poderia passar –ou deixar de passar– qualquer matéria de seu desejo. Agora, as atenções se voltam à casa, em meio a discussão da minirreforma eleitoral, que também interessa ao PT.</p><div class="m-banner-teads"><div id="div-gpt-ad-1688673817041-0"></div></div>
<p>Ao contrário de Pacheco, Arthur Lira (PP-AL) mostra uma consonância maior com Lula atualmente. Em Nova Iorque, durante a agenda da ONU, houve quem dissesse que o presidente da Câmara parecia um ministro.</p>
<p>Lira, inclusive, rachou a oposição ao barrar a obstrução de pauta na Câmara, ontem (28/09).</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
</p>

Presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), na mesa da presidência no plenário do Senado 1

Inabilidade de Pacheco em mobilizar base preocupa governo

<p>A semana de recordes de calor aqui no Brasil é mais um exemplo da realidade das mudanças climáticas. Até setembro de 2023 aconteceram mais eventos extremos com custo superior a um bilhão de dólares nos EUA do que em qualquer outro ano, desde que começaram os registros. Outra evidência de que, como disse o Secretário Geral da ONU, deixamos a era do aquecimento e entramos na da fervura global.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Aqui no Brasil, enfrentar o problema está longe de ser prioridade para os nossos dirigentes, eleitos e não-eleitos. Infelizmente, há agentes econômicos que ignoram o fato, insistem em práticas condenadas e condenáveis, por exemplo investindo em mais exploração de combustíveis fósseis, mas há aqueles que já incorporaram a nova realidade e buscam agir para proteger seus patrimônios. Em especial, empresas de seguro.</p>
<p>Há, no Brasil e noutros locais, milhões de pessoa que vivem em áreas de risco por falta de alternativas; preocupadas em escapar da insegurança alimentar, nem pensam em seguro. Valem-se de esperança e fé! Políticas públicas? Se existem, não evitaram o crescimento do número de pessoas sob risco! Mas há aqueles que optam por viver em áreas de risco – a Flórida, por exemplo &#8211; por variados motivos.</p><div class="m-banner-teads"><div id="div-gpt-ad-1688673817041-0"></div></div>
<p>Para estes, que podem pagar seguro, está ficando impossível, pois as seguradoras não mais aceitam correr os riscos. No ano passado, ciclones e furacões custaram à Flórida entre 7,5% e 10% do PIB estadual. Segundo estudo da First Street Foundation, uma ONG que busca tornar a questão climática mais simples de entender, quando se leva em conta o risco climático  constata-se que cerca de ¼ das propriedades nos EUA estão superavaliadas. Vale dizer, é provável que tenhamos mais uma crise no mercado imobiliário daquele país, com consequências globais!</p>
<p>As seguradoras privadas estão recusando-se a fazer seguro de propriedades em áreas com grandes riscos; além da Flórida, a Louisiana e a Califórnia. Neste último, a recusa a renovar seguro, por parte das empresas privadas, cresceu 800%! Embora aqui no Brasil se faça crer que nos EUA só empresas privadas atuam, há inúmeras companhias estaduais de seguro que são estatais, e que bancam riscos com base na certeza de que os cofres públicos lhes darão socorro. Mesmo estas, porém, estão elevando substancialmente os prêmios cobrados dos proprietários. Aumentos de 61% ocorreram na Flórida, onde o número de propriedades seguradas – a preços subsidiados! &#8211; contra calamidades climáticas cresceu 170%.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Com a continuidade das mudanças climáticas, as áreas de risco crescerão em todo o planeta. É urgente que sejam mobilizados recursos para promover a mitigação e a adaptação. É igualmente urgente que inovações em políticas públicas alterem o rumo do chamado “desenvolvimento”.</p>
<p>Aqui no Brasil, desconheço estudo que permita comparar os números referentes a seguro contra calamidades. Houve tempo em que se dizia que ciclones não ocorriam no Brasil; hoje, tornaram-se tragédias cada vez mais frequentes. Enquanto isso, nossos dirigentes, eleitos ou não, buscam continuar na trilha que nos levou a mais e mais tragédias&#8230;.</p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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<p>&nbsp;</p>
<p><em><strong>Eduardo Fernandez Silva. </strong>Ex-Diretor da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
</p>

Mapa de calor

Recordes de calor (por Eduardo Fernandez Silva)

<p>O general Naranjo entrou na sala de reuniões da Secretaria Nacional de Segurança Pública, na última terça-feira, com a humildade característica dos heróis. Afinal, heroísmo exige empatia.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>A conversa foi organizada pela própria SENASP com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento &#8211; BID, aproveitando a presença do oficial da polícia colombiana em um evento aqui no Ministério da Justiça e Segurança Pública.</p>
<p>Conhecer o General de Polícia Oscar Naranjo teve um gostinho de momento histórico. Naranjo ficou conhecido por sua participação no desmantelamento do cartel de Medellín que, culminou na morte do traficante Pablo Escobar. Também atuou nos acordos de armistício com os guerrilheiros das FARC.</p><div class="m-banner-teads"><div id="div-gpt-ad-1688673817041-0"></div></div>
<p>Antes de ser o vice-presidente do seu país, chefiou a inteligência e comandou a polícia colombiana por cinco anos. Na Colômbia, diferente do Brasil, a polícia é nacional e tem generais. Naranjo, por sinal, foi o primeiro agente da Polícia Nacional a alcançar o posto de general quatro estrelas.</p>
<p>Na reunião desta semana, presenteou o Secretário Nacional de Segurança Pública Tadeu Alencar com seu novo livro (<em>Se Creían Intocables, </em>publicado em 2021), que na introdução traz a citação de uma poetisa mexicana “Escolhemos as cebolas com que choramos”. Com esta frase Oscar Naranjo ilustra seu argumento de que não faz sentido falar em guerra à criminalidade porque os cidadãos e suas comunidades, especialmente os mais pobres, acabam sofrendo no fogo cruzado dos combates.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>O colombiano nos contou que duas questões centrais devem orientar o conceito de segurança pública. Uma delas é a necessidade de dar legitimidade à ação do Estado, especialmente das forças policiais. A população que deveria ser protegida perde a confiança nas polícias e no governo quando “a morte passa a fazer parte da solução”, porque o propósito da segurança pública é garantir a vida e “os fins não justificam os meios”.</p>
<p>A outra questão é o diálogo com a sociedade. Segundo Naranjo, a verdadeira guerra na segurança púbica é a guerra da comunicação. Contabilizar os resultados apenas em termos de prisões de delinquentes ou de apreensões de drogas, por exemplo, não quer dizer nada se as pessoas comuns continuarem convivendo com violência e privações no seu dia a dia.</p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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<p>Para ele, o importante é medir e anunciar os êxitos da segurança pública enquanto recuperação de territórios, restabelecimento da normalidade cotidiana e oferta de bens públicos que promovam a convivência cidadã e solidária.</p>
<p>Nesse contexto, Oscar Naranjo acrescentou que na América o avanço do discurso extremista é preocupante, quando 63% da população declaram não confiar que a democracia seja capaz de resolver os problemas concretos que ameaçam as pessoas. Uma situação que naturalmente deixa como alternativas o crime organizado, o discurso armamentista e os regimes totalitários.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>Encerrou nossa conversa enfatizando que os bons resultados da segurança pública dependem de outras políticas sociais, para redução das desigualdades, melhoria da qualidade de vida, oferta de serviços públicos, mobilidade, emprego e promoção da participação popular, sem esquecer do cuidado também com efeitos das mudanças climáticas em curso.</p>
<p>&nbsp;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p><strong>Felipe Sampaio:</strong><em> chefiou as assessorias dos ministros da Defesa (2016-2017) e da Segurança Pública (2018); cofundador do Centro Soberania e Clima; foi secretário-executivo de Segurança Urbana do Recife; atual diretor do SINESP no Ministério da Justiça e Segurança Pública.</em></p>


Governo do Distrito Federal entrega os novos carros da marca Corolla a Policia Militar do DF – Brasília(DF), 08/08/2017

A segurança pública tem heróis e cebolas (por Felipe Sampaio)

<p>O ex-presidente Michel Temer (MDB) está com uma agenda disputada para eventos internacionais. Se no início setembro foi até Roma, Itália, para falar sobre governo e democracia, em outubro viaja a Londres, no Reino Unido, para falar sobre a reforma tributária.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Os dois eventos que levam Temer à Europa são do LIDE, grupo de líderes empresariais, de João Doria, que sempre reúne empresários e representantes do PIB brasileiro por aqui e lá fora. O ex-presidente é visto como peça determinante para o momento em que vivemos e sua opinião “sempre conta”.</p>
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<p>Em 7 de setembro, na capital da Itália, disse que existe uma “democracia extraordinária” no Brasil e que as instituições são inabaladas. Não citou Jair Bolsonaro (PL) quando listou os avanços democráticos e econômicos do país. Foi de Sarney a Lula. Falou até de Dilma.</p><div class="m-banner-teads"><div id="div-gpt-ad-1688673817041-0"></div></div>
<p>Já no próximo 8 de outubro, Temer vai à Inglaterra para falar sobre as reformas em andamento no país. Não vai sozinho: os relatores da reforma tributária, na Câmara e no Senado, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e senador Eduardo Braga (MDB-AM) também estarão presentes.</p>
<p>O presidente do LIDE UK, Breno Silva, lembra que encontros são fundamentais para o desenvolvimento do país. “Isso ajuda a criar um ambiente de negócios seguro e dinâmico, que promove mais investimentos e colaborações internacionais”.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
</p>

Ex-presidente da República, Michel Temer fala durante evento da CNI. Ele usa terno e está diante de telão azul frente a pulpito com microfone - Metrópoles

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