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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

Aroeira – 24 4 2024(1)

Charge do Aroeira

<p style="font-weight: 400;">O pastor Silas Malafaia e Bolsonaro dizem que não houve tentativa de golpe. Tudo não teria passado de uma proposta feita aos militares. E você, o que diz? Respostas de 2.041 leitores:<br />
Houve tentativa de golpe &#8211; <strong>85,8%<br />
</strong>Não houve &#8211; 14,2%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-2"></div></div></p>

silas malafaia responde Lula

Golpe ou sugestão?

<p><i>“Duas coisas fazem um país crescer: investir em educação e crédito. O problema é que tudo no Brasil é tratado como gasto. Emprestar dinheiro para pobre é gasto, pôr dinheiro na saúde é gasto, colocar dinheiro na educação é gasto. Só não é gasto o superávit primário.”</i> (<b>Lula</b>)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-2"></div></div></p>

Imagem colorida de presidente Lula gesticulando no Planalto - Metrópoles

lula-cafe-da-manha-com-jornalistas

Frase do dia

Guga Noblat

<p style="font-weight: 400;">O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), nomeou a si mesmo para a função de membro titular do Conselho Fiscal do Sesc, Lupi vai receber R$ 4 mil por cada reunião do Conselho. Como ministro de Estado, ele já recebe salário mensal de R$ 39,2 mil. Pode isso? Respostas de 1.920 leitores:<br />
Se não é ilegal, é imoral &#8211;<strong> 91,4%<br />
</strong>Nada demais &#8211; 8,6%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-2"></div></div></p>

<p>Rafaela Felicciano/Metrópoles</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-2"></div></div></p>

Carlos Lupi

Lupi se autonomeia para conselho com remuneração de mais de R$ 3,5 mil

Lula preferia outro nome do PDT a Lupi como ministro da Previdência

Rui Costa chama Lupi de negacionista por fala sobre a Previdência

Na contramão de Lupi, Rui Costa nega estudo de nova reforma da Previdência

Nada demais ou no mínimo imoral?

Plenário do Senado analisa PEC do Quinquênio. Acompanhe

Nada demais ou no mínimo imoral? | Metrópoles

<p>Assim é se lhe parece. Ou: o que importa é a versão, não o fato.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>O governo é capaz de citar uma série de iniciativas que provam que ele está ativo e fazendo o bem. A impressão que dá não é essa.</p>
<p>O péssimo gerenciamento do episódio Waldomiro Diniz [o funcionário da Caixa Econômica envolvido em corrupção] permitiu à oposição carimbar na testa do governo três fortes marcas que lá permanecem:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<ol>
<li>O governo está parado; nada acontece; nada anda;</li>
<li>O presidente não manda; há uma crise de autoridade;</li>
<li>O presidente é um homem despreparado; não está à altura do cargo.</li>
</ol>
<p>Uma comunicação eficiente poderia atenuar &#8211; só atenuar &#8211; os efeitos das três marcas. Mas essa comunicação não existe.</p>
<p>Há duas opiniões quase consensuais dentro do governo &#8211; que por consensuais, não necessariamente produzirão consequências.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>A primeira: a política econômica tem de mudar. Salvo se Lula se contentar com um só mandato e o PT com a derrota anunciada nas eleições de 2006.</p>
<p>A segunda opinião consensual &#8211; até mais do que a primeira: depois de quase um ano e meio, está mais do que na hora de o governo dispor de uma política de comunicação eficiente.</p>
<p>Tamanha é a zorra nessa área que o poderoso ministro Luís Gushiken não se entende com o poderoso marqueteiro Duda Mendonça. Mal se falam. Vivem às turras.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
</p>

Waldomiro Diniz – Agência Senado

HÁ 20 ANOS – Tudo vai muito bem, mas poucos notam

Vinícius Nunes

<p><span style="font-weight: 400;">Um novo elemento apareceu no pedido da </span><a href="http://metropoles.com.br/tag/pgr"><span style="font-weight: 400;">Procuradoria-Geral da República</span></a><span style="font-weight: 400;"> por mais investigações no caso do cartão de vacina do ex-presidente </span><a href="http://metropoles.com.br/tag/jair-bolsonaro"><span style="font-weight: 400;">Jair Bolsonaro</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PL). Ao requerer apurações mais detalhadas, o PGR Paulo Gonet quer saber se o grupo que falsificou os certificados de vacina contra a covid-19 aguardava uma espécie de golpe de Estado no Brasil para voltar ao país.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">O pedido de investigação visa, neste caso, ter mais elementos de prova para denunciar o ex-presidente ao </span><a href="http://metropoles.com.br/tag/stf"><span style="font-weight: 400;">Supremo Tribunal Federal</span></a><span style="font-weight: 400;"> também por tentativa de golpe de Estado. Além dos crimes de associação criminosa e de inserção de dados falsos em sistema de informação, apontados pela </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/policia-federal"><span style="font-weight: 400;">Polícia Federal (PF)</span></a><span style="font-weight: 400;">, a PGR quer enquadrar Bolsonaro em crimes de falsificação de documento público e falsidade ideológica.</span></p>
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    </ul>
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<p><span style="font-weight: 400;">O elemento sobre golpe de Estado incluiria uma nova linha na investigação (nem tão inédita assim), correlacionando a falsificação do cartão de vacina com os eventos que levaram ao 8 de Janeiro —importante destacar que os dois casos nascem da investigação sobre milícias digitais, inquérito que corre no STF sob a batuta de Alexandre de Moraes.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Ao correlacionar os crimes, Gonet busca dar mais “peso” na gravidade dos delitos de Bolsonaro. Um julgamento e uma virtual prisão do ex-presidente seriam, no caso do cartão de vacina, mais fracos no ponto de vista do debate público. O elemento do “golpe de Estado” justificaria a Justiça mais severa com Bolsonaro.</span></p>
<h4><span style="font-weight: 400;">Joias</span></h4>
<p><span style="font-weight: 400;">A PGR também espera receber da PF um novo pedido de indiciamento de Bolsonaro e outros supostos criminosos no caso da venda de joias nos Estados Unidos (outro caso nascido do inquérito das milícias digitais). A expectativa é que o caso vire uma denúncia ao STF até meados de junho.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
</p>

O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores e fala com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada

Ao pedir mais apurações, PGR quer correlacionar crimes de Bolsonaro

Da Redação

<p style="font-weight: 400;">Fica decretado, pois, que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem nenhum problema com o Congresso, o que contraria muito do que se escreve e se diz por aí levianamente.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Fica também decretado que não passou de brincadeira os comentários feitos por Lula em público sobre o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, e Geraldo Alckmin, o vice-presidente.</p>
<p style="font-weight: 400;">De Haddad, Lula disse que chegou a hora de ele ler menos livros e trabalhar mais para aprovar no Congresso os projetos do governo. De Alckmin, que está lhe faltando mais agilidade.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Durante um café da manhã com jornalistas ávidos por notícias, Lula disse, sorridente e calmo:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>&#8220;Vocês já se deram conta de que nunca no Brasil se aprovou uma reforma tributária? Todos os processos que o governo mandou para o Congresso foram aprovados. A briga é da política, normal, se não gostar de fazer isso, não faça política&#8221;.</em></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Coube ao ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, consertar a fala de Lula a respeito dos ministros, e aí sobrou para os jornalistas:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>&#8220;Tantos fatos relevantes como ontem foram secundarizados por conta daquilo que, evidentemente, para qualquer pessoa que tem bom senso, viu que foi uma brincadeira. Desse jeito, o presidente Lula não vai poder nem brincar mais&#8221;.</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Tadinho do Lula. Vai ver que na semana passada o brincalhão foi Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, que chamou Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais do governo, de seu desafeto pessoal. Brincou, não foi Lira?</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Para quem está à distância, fica difícil saber quando o presidente da República fala sério e quando brinca. Como devem ter-se sentido Haddad e Alckmin? Haddad pode estar acostumado com as brincadeiras de Lula, mas Alckmin ainda não está.</p>
<p style="font-weight: 400;">No caso de Alckmin, atual ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, ainda por cima ele é o vice-presidente,  e sua intimidade com Lula está sendo construída aos poucos. Por sinal, até o PT reconhece Alckmin como um dos ministros mais ágeis.</p>
<p style="font-weight: 400;">Haddad respondeu à “brincadeira” de Lula com outra, que postou nas redes sociais; Alckmin, da mesma forma. Ninguém respondeu pelo Congresso a observação de Lula de que o governo não tem problemas com ele, embora tenha, e o Congresso os crie todos os dias.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Este governo que já tanto fez até aqui, não sei por que escolheu apresentar-se sempre na defensiva, correndo atrás do prejuízo. É tentador dizer que lhe falta uma boa política de comunicação. Mas o que lhe falta certamente é um projeto de país moderno.</p>
<p style="font-weight: 400;">Ocupa-se em desenterrar coisas velhas, algumas necessárias, dando-lhes nomes novos. E as cabeças que ali predominam são justamente as mais velhas, a começar pela de Lula. Não é questão de idade, mas de desatualização. É um governo analógico em tempos de IA.</p>
<p style="font-weight: 400;">Enquanto não se atualiza, Lula poderia, pelo menos, providenciar um porta-voz jovem, mas experiente. Todos os grandes chefes de Estado têm um porta-voz.  Mas Lula não quer um. E se depender dos que o cercam, ele não terá, para que todos sigam falando à vontade. Não vai dar certo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>


Imagem colorida de presidente Lula sorrindo e com microfone em mãos, ao lado do ministro Pimenta - Metrópoles

lula-e-pimenta-em-cafe-da-manha-com-jornalistas

Um governo analógico, o de Lula, em tempos de Inteligência Artificial

<p><span style="font-weight: 400;">Ao falar que a possível derrubada dos vetos presidenciais na sessão conjunta do <a href="https://www.metropoles.com/tag/congresso-nacional">Congresso Nacional</a>, nesta quarta-feira (24/04), é problema dos congressistas, o presidente </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT) calcula que esta será a última “grande derrota” do governo no Legislativo neste ano, depois dos ajustes de rota ocorridos nos últimos dias.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Na segunda-feira (22), o presidente puxou a orelha de </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/geraldo-alckmin"><span style="font-weight: 400;">Geraldo Alckmin</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Indústria e Comércio), </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/fernando-haddad"><span style="font-weight: 400;">Fernando Haddad</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Fazenda), </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/wellington-dias"><span style="font-weight: 400;">Wellington Dias</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Desenvolvimento Social) e </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/rui-costa"><span style="font-weight: 400;">Rui Costa</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Casa Civil), pedindo maior empenho na articulação política. Ele também sinalizou que reforçaria o apelo por uma postura mais firme do PT no Congresso, particularmente com </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/gleisi-hoffmann"><span style="font-weight: 400;">Gleisi Hoffmann</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT-PR).</span></p>
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            <a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/congresso-votara-vetos-de-lula-a-lei-das-apostas-esportivas">Congresso votará vetos de Lula à lei das apostas esportivas</a>
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    </li>
    </ul>
  </div>
<p><span style="font-weight: 400;">Depois de duas conversas com o presidente da Câmara, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/arthur-lira"><span style="font-weight: 400;">Arthur Lira</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PP-AL), Lula expressou confiança de que a situação política está se encaminhando para uma estabilização, esperando que não ocorram mais reveses significativos após a sessão de hoje.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Ontem (23), o petista disse que lamenta a possível queda dos vetos e que fica chateado pela sua “incompetência” de não convencer deputados e senadores do contrário.</span></p>
<blockquote><p><span style="font-weight: 400;">“Eu nunca fico chateado porque o Congresso derrubou tal coisa. Eu muitas vezes fico chateado com a minha incompetência de não tê-los convencido do contrário. Se o Congresso derrubar, é um problema do Congresso. Eu posso lamentar”, disse Lula em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></blockquote>
<p><span style="font-weight: 400;">Entre as principais preocupações do governo está a derrubada dos vetos relacionados às “saidinhas” temporárias de presos, bem como itens da LOA (Lei Orçamentária Anual) e da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Apesar dos apelos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que alerta para possíveis rebeliões no sistema carcerário, o governo optou por não judicializar a questão do veto ao PL das Saidinhas.</span></p>


Imagem colorida de presidente Lula apontando - Metrópoles

Governo calcula última grande derrota com votação de vetos

<p>Imaginem, senhoras e senhores, dirigentes de empresas e outras organizações, se suas entidades fossem gerenciadas por uns vinte ou mais diretores, cada um buscando alcançar seus projetos pessoais, e não metas comuns, definidas por quem de direito?</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>No Brasil, os três níveis da Federação são dirigidos assim: diversos diretores, cada qual buscando seus objetivos pessoais e não um projeto comum, definido por quem de direito, os eleitores! Não surpreende, pois, que há décadas permanecemos incapazes de resolver problemas básicos como pobreza, educação, segurança e habitação. Mas, dirão alguns crédulos, ou apaixonados pelo líder da vez: não é bem assim; o chefe escolhe sua equipe, define objetivos e coordena as ações! Como no antigo programa humorístico, “<em>querias, querias</em>&#8230;”, mas não é assim que se passa!</p>
<p>O que se passa é que quase todos e todas que são nomeados secretários municipais, estaduais ou ministros – ou “diretores” em seus respectivos níveis federativos! – tornam-se, ao assumiram tais funções, candidatos a algum cargo: vereadora, prefeita, governadora, deputada, presidente! Assim, suas prioridades são suas eleições, e não um projeto comum de governo. Que, aliás, raramente existe!</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Assim, as verbas são usadas para promover suas candidaturas, o que explica o péssimo costume desses diretores de, em detrimento do todo, carrearam recursos para seus quintais e amigos, alguns destes dispostos a lhes ajudar nas campanhas e no enriquecimento pessoal! Na história do Brasil é difícil apontar um governo, do distrito ao Planalto, em que tais práticas não predominaram. Aliás, se algum “diretor” não atua dessa maneira, é chamado de otário, ou coisa pior!</p>
<p>Claro, há aqueles raros, raríssimos, que, sem interesse em permanecer na política, buscam dirigir suas áreas com competência, avaliação de ações e reconhecimento e correção dos inevitáveis erros. No entanto, essa rara maneira de conduzir a coisa pública, pelo contraste que evidencia, atrapalha aqueles que a dirigem como se fosse coisa privada, que são maioria e se organizam para afastar os primeiros.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Pior ainda. Como quase todos esses “diretores” são escolhidos com base numa composição política, indicados por partidos nem sempre aliados, o “chefe” &#8211; do distrito à Brasília -, tem receio de condenar essas práticas perversas e perder o precário apoio político. E o país continua sem resolver os problemas da sua população! Mesmo quando o “diretor” engana o chefe, com propostas aparentemente atraentes, mas inviáveis, este último acaba comprometido com aquela equivocada medida, e a mantém, prejudicando a população!</p>
<p>Como superar tal realidade? Proibir “diretores” de se candidatarem? Por quanto tempo? Impedir a “porta rotativa” entre legislativo e executivo, como nos EUA, onde para assumir cargo executivo legisladores devem renunciar aos seus mandatos? E quem fará as mudanças necessárias, já que são os legisladores que teriam que aprová-las? Pobres dos brasileiros&#8230;.</p>
<p>&nbsp;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p><em><strong>Eduardo Fernandez Silva. </strong>Ex-Diretor da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados</em></p>


Imagem colorida de uma caneta e um papel com números e gráficos sobre uma mesa. Ao fundo, dois homens conversando perto de uma janela - Metrópoles

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Senhoras empresárias: pode dar certo? (por Eduardo Fernandez Silva)

<p>Domingo passado, nos 64 anos de Brasília, dei uma entrevista muito pessoal sobre a minha história com a cidade em que estou mais da metade da minha vida, desde a sua fundação. Hoje talvez seja, entre os poucos que vieram para esta capital, o mais velho dos deputados da transferência do Rio para Brasília que ainda sobrevivem. Nunca consegui libertar-me das lembranças do que foi vir morar aqui naquele ano de 1960, senão que era aventura e sonho. Aventura da mudança com o caos das construções e o sentimento de que éramos estudantes sonhando com o futuro. T. S. Eliot dizia que no presente e no futuro estão o passado e o futuro, que para mim foi chegando ao ver esta metrópole, a cidade crescendo cada vez mais com fábricas e projetos agrícolas em toda a região, a qual passou a ser de sua total influência.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Mas estão me cobrando as consequências políticas da mudança da capital. E me ocorre dizer que a maior de todas foi que o regime militar passou a tratar de forma equivocada o problema partidário, acabando com os partidos políticos e criando dois partidos, MDB e Arena, por decreto. Isso só desapareceu no governo do Presidente Geisel, por iniciativa do ministro Golbery, possibilitando a criação de outros partidos. Eu, no Congresso, comandei a aprovação dessa lei e fui relator da Emenda Constitucional que acabou com os atos institucionais, inclusive o AI-5.</p>
<p>O Brasil nunca teve partidos políticos nacionais, como ocorreu com seus vizinhos, o Paraguai, a Argentina e o Uruguai, que têm partidos centenários. Aqui tínhamos partidos regionais e só chegamos à existência do partido nacional pela Lei Agamenon Magalhães, de 1945.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>O Getúlio, vitorioso em 30, entregou a Assis Brasil a elaboração da lei eleitoral, que nos deu o voto proporcional uninominal, uma ideia do século 19, que achava que todos que adotavam uma ideologia deviam ser representados no Parlamento. O exercício desse voto proporcional criou até hoje o caos do nosso sistema partidário e incentivou a multiplicação dos partidos. Todas as vezes em que se tentou barrar essa dinâmica foi encontrada resistência. Esta teve até a participação do Supremo Tribunal Federal, quando derrubou a Lei de Barreira, estabelecendo condições para o funcionamento de um novo partido ou dos partidos já existentes, que tinham mínima expressão eleitoral.</p>
<p>Para a mudança da capital, um dos argumentos mais fortes que adotavam os que eram contrários era a vulnerabilidade do Rio de Janeiro a essas pressões, que recaíam sobre o Poder Executivo e os demais Poderes, o que justificava o número de investidas de golpes e a expressão “A vila vai descer?”, que era o apelo à Vila Militar, que tinha o maior poder de fogo em nosso Exército.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Outro argumento era o de que o Rio de Janeiro, pela pressão da sociedade, era um caldo de cultura que apoiava o surgimento de bons políticos e o desaparecimento de maus políticos. E Brasília não teria essa condição, a começar pela diáspora de parte dos líderes, como o próprio Carlos Lacerda, que batia nessas teclas e não veio para Brasília.</p>
<p>Eu acho que a crise dos nossos partidos é o fato de eles não praticarem a democracia interna, e, dominando a estrutura partidária, também não praticarem o exercício da política do interesse público. Fica o terreno da corrupção e da anarquia. Isto, aliado ao voto proporcional, é um casamento perfeito para alimentar a crise dos partidos.</p>
<p>A verdade é que agora, depois que o Legislativo encheu de dinheiro os partidos, estes passaram a ser mais disputados e aumentou a vontade de criá-los. Temos 29 partidos e cerca de 50 em criação.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>Hoje, a judicialização da Política e a politização da Justiça, na expressão de Jobim, podem levar o País à ingovernabilidade.</p>
<p>Sem partidos fortes não teremos democracia forte.</p>
<p>&nbsp;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p><em>José Sarney, ex-presidente </em></p>


Imagem colorida mostra o Congresso, da visão do Palácio do Planalto - Metrópoles

Brasília (DF), 01/04/2024Fachada do Palácio do Planalto com o congresso ao fundo.Local:  Palácio do Planalto Fotos: Hugo Barreto/Metropóles @hugobarretophoto

O passado no presente (por José Sarney)

<p>O alerta veio na segunda-feira, quando se celebrava o Dia da Terra: ou o Brasil decide explorar novas jazidas, especialmente na Foz do Amazonas, ou terá de voltar a importar petróleo em um futuro não muito distante.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>A inevitabilidade da escolha foi anunciada pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante o seminário Brasil Hoje, realizado em São Paulo. A queda da produção nacional, ao longo dos próximos anos, não deixaria alternativa.</p>
<p>“O Estado brasileiro tem duas opções: ou agora vai para novas fronteiras, (como) Margem Equatorial e Bacia de Pelotas, ou eu me submeto à situação de voltar gradualmente a importar petróleo”, disse Prates.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Na segunda opção, observou o presidente da empresa, os consumidores brasileiros passarão a pagar royalties aos governos de países como Suriname, Guiana, Angola, Nigéria e Mauritânia.</p>
<p>Os dois primeiros países citados já pesquisam ou produzem petróleo na mesma Margem Equatorial onde a Petrobras tem buscado – ainda sem sucesso – obter licença de pesquisa. Depois de recusa inicial, em maio de 2023, o pedido está sob análise mais uma vez do Ibama.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Segundo Prates, a Petrobras seria a única empresa do mundo capaz de realizar a pesquisa com a “máxima responsabilidade” do ponto de vista ambiental. E de manter, com novos campos, a autossuficiência obtida há 18 anos.</p>
<p>A liberação da pesquisa na Margem Equatorial conta com boa aceitação da opinião pública, segundo pesquisa feita para a CNN Brasil.</p>
<p>Para 36,3% dos entrevistados, a Petrobras poderia explorar petróleo na foz do Amazonas após realizar estudos de impacto. E 26,1% são favoráveis à produção sem condições.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>Nos seis estados que integram a região da plataforma da Margem Equatorial (Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte), os números sobem para 47,7% e 29,5%. Ou seja, uma ampla maioria a favor da exploração.</p>
<p>As populações desses estados esperam ser beneficiadas pelos royalties e participações especiais sobre a produção de petróleo, assim como já tem ocorrido, por exemplo, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.</p>
<p>Por sua vez, a Petrobras continua de olho em toda a plataforma por acreditar que ela seja a última grande fronteira para a exploração de petróleo no país.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>As palavras de Prates, portanto, guardam coerência com os anseios de desenvolvimento de uma região ainda pobre e com as necessidades de produção de sua própria empresa.</p>
<p>Não deixa de ser irônico, porém, que elas tenham sido pronunciadas em evento ocorrido justamente durante a celebração do Dia da Terra, data especial criada pela Organização das Nações Unidas para ampliar a consciência global a respeito da necessidade de busca de um mundo mais sustentável.</p>
<p>E há dois motivos para preocupação. O primeiro é o risco de vazamentos de petróleo, que poderiam atingir a costa do Amapá, plena de manguezais. O segundo é a manutenção da dependência em relação ao petróleo, quando o planeta corre para descarbonizar sua economia.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p>Conta a favor da Petrobras o histórico de produção segura de petróleo na plataforma continental. É preciso lembrar, no entanto, da dificuldade de acesso aos futuros poços, em caso de acidente.</p>
<p>Por esse motivo, especialmente, cabe mesmo ao Ibama exigir todas as salvaguardas possíveis para a perfuração de poços junto à foz do Amazonas.</p>
<p>O segundo motivo de preocupação está mais ligado ao próprio modelo de desenvolvimento a ser seguido pelo país. A necessidade de manter controlado o aquecimento do planeta tem desestimulado a abertura de novas fronteiras de produção de petróleo.</p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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<p>O tema divide o próprio governo brasileiro. A ala mais desenvolvimentista argumenta que os recursos do petróleo da Margem Equatorial poderiam financiar a transição em direção a uma economia mais descarbonizada.</p>
<p>Será? Quando foram descobertas as jazidas de águas profundas do pré-sal, elas chegaram a ser chamadas de “passaporte para o futuro” do país. Mas os efeitos sociais de royalties e participações sociais ficaram abaixo das perspectivas.</p>
<p>A possível autorização de pesquisa e de posterior produção de petróleo na região deveria vir acompanhada de um novo plano de desenvolvimento que descreva os caminhos a serem adotados para uma economia mais limpa.</p>
<p>De que forma, por exemplo, se poderia investir para tornar o Brasil líder na produção de hidrogênio verde, produzido a partir de fontes renováveis e capaz de substituir gradativamente o petróleo e o carvão no transporte e na indústria?</p>
<p>Os recursos da nova fronteira poderiam ser usados para ampliar a fabricação no país dos equipamentos necessários à ampliação da produção de energia a partir de fontes mais sustentáveis, como a solar e a eólica?</p>
<p>A adoção de um plano de segurança para a pesquisa das novas jazidas, que venha a ser aceito pelas autoridades ambientais, é apenas o primeiro passo para que possa vir a fazer sentido a produção de petróleo em região tão ambientalmente sensível.</p>
<p>Prates argumentou que o Estado brasileiro deverá tomar a decisão de levar ou não adiante os planos de produção de petróleo na Margem Equatorial. Pois caberá ao mesmo Estado informar à sociedade como pretende tornar compatível essa produção com a descarbonização da economia do país.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><a href="https://capitalpolitico.com/saudades-do-brasil/?utm_source=mailpoet&amp;utm_medium=email&amp;utm_campaign=saudades-do-brasil_914" rel="noopener"><strong>Marcos Magalhães. </strong></a><em>Jornalista especializado em temas globais, com mestrado em Relações Internacionais pela Universidade de Southampton (Inglaterra), apresentou na TV Senado o programa Cidadania Mundo. Iniciou a carreira em 1982, como repórter da revista Veja para a região amazônica. Em Brasília, a partir de 1985, trabalhou nas sucursais de Jornal do Brasil, IstoÉ, Gazeta Mercantil, Manchete e Estado de S. Paulo, antes de ingressar na Comunicação Social do Senado, onde permaneceu até o fim de 2018.</em></p>


Imagem colorida de poço de petróleo na Faja Petrolífera do Orinoco, área com mais petróleo do mundo - Metrópoles

poço petróleo (1)

O dilema do petróleo no Dia da Terra (por Marcos Magalhães)

<p><span style="font-weight: 400;">O presidente </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT) planeja convocar em breve a presidente do PT, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/gleisi-hoffmann"><span style="font-weight: 400;">Gleisi Hoffmann</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PR), para um encontro no Palácio do Planalto. Esta reunião surge como parte de uma cobrança maior por proatividade do governo que Lula expressou nesta semana. Ontem, dia 22/04, o presidente criticou a falta de dinamismo de </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/geraldo-alckmin"><span style="font-weight: 400;">Geraldo Alckmin</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Indústria e Comércio) e a necessidade de </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/fernando-haddad"><span style="font-weight: 400;">Fernando Haddad</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Fazenda) estar mais presente no Congresso.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Lula também repreendeu </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/wellington-dias"><span style="font-weight: 400;">Wellington Dias</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Desenvolvimento Social) e </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/rui-costa"><span style="font-weight: 400;">Rui Costa</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Casa Civil). Ambos, juntamente com Haddad, devem ser os ministros que mais “gastam sola de sapato” com congressistas neste terceiro mandato de Lula.</span></p>
<blockquote><p><span style="font-weight: 400;">“Isso significa que o Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O Haddad, ao invés de ler um livro, tem que perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington, o Rui Costa, passar maior parte do tempo conversando com bancada A, com bancada B” — Lula.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div></blockquote>
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<p><span style="font-weight: 400;">Curiosamente, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/alexandre-padilha"><span style="font-weight: 400;">Alexandre Padilha</span></a><span style="font-weight: 400;">, ministro das Relações Institucionais e peça-chave na articulação política, não foi cobrado, apesar de ter sido recentemente descrito pelo presidente da Câmara como um “desafeto pessoal” e “incompetente”.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Essas reclamações de Lula ocorrem uma semana após </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/arthur-lira"><span style="font-weight: 400;">Arthur Lira</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PP-AL) ameaçar votar pautas-bomba e instalar até cinco CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito).</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Também por isso, a convocação de Gleisi é tão importante para o momento. Segundo interlocutores de Lula, o presidente está insatisfeito com a articulação das bancadas do PT no Congresso. A última queixa foi justamente por conta da aprovação da PEC do Quinquênio na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Para Lula, faltou uma posição mais categórica dos governistas contra o bônus a juízes e integrantes do Ministério Público.</span></p>


O presidente Lula e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann

Lula e Gleisi Hoffmann

Puxão de orelha de Lula em ministros também respinga em Gleisi

<p style="font-weight: 400;"><strong>08:55</strong><br />
Quando o índice de desemprego bate mais um recorde em São Paulo, o ministro Antônio Palocci, da Fazenda, finalmente admite que o governo ainda não &#8220;conseguiu combater o desemprego&#8221; como deveria&#8221;.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Ah! Muito bem. Agora as coisas vão melhorar &#8211; embora Palocci não admita alterar um só ponto de sua política econômica responsável pelo aumento do desemprego.</p>
<p style="font-weight: 400;">Em qualquer país um pouco mais sério, o administrador que admite ter fracassado no combate ao mais sério problema de sua área pede demissão e vai para casa. Aqui, não. Palocci vai para o Palácio do Alvorada caminhar bem cedo na companhia do presidente.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Aqui um ministro é capaz de chamar o outro de f.d.p. por não recebê-lo há mais de três meses e o presidente não o manda embora. Nem manda embora o ministro que se recusou a receber o colega.<br />
Isso ocorreu recentemente com Roberto Rodrigues, da Agricultura, e Guido Mantega, do Planejamento.</p>
<p style="font-weight: 400;">Lula passou a mão na cabeça dos dois. Palocci poderá continuar errando em paz.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">&#8212;</p>
<p style="font-weight: 400;"><strong>08:44</strong><br />
Aqui você faz e aqui, às vezes, você paga. O PT levou toda sua vida batendo duro nos governos que loteavam cargos entre partidos que os apoiavam. Era a política do &#8220;É dando que se recebe&#8221;, expressão usada certa vez pelo ex-deputado e ex-ministro Roberto Cardoso Alves.</p>
<p style="font-weight: 400;">De duas semanas para cá, o PT perdeu a vergonha e começou a lotear cargos. Tem cargo para todo mundo a pretexto de garantir &#8220;a governabilidade&#8221;.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O presidente da Petrobrás, José Eduardo Dutra, está incomodado em ter que ceder diretorias da empresa para nomes indicados por partidos. Dutra não deve ficar na Petrobrás até o fim do mandato de Lula.</p>
<p style="font-weight: 400;">Quem está insistindo com Dutra para que não saia por enquanto é o prefeito Marcelo Deda, de Aracaju. Deda e Dutra são amigos e correligionários.</p>
<p style="font-weight: 400;">Até a festa de São João, a Petrobrás tem patrocinado em Aracaju.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
</p>

Nada demais ou no mínimo imoral?

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