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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

Aroeira – 20 3 2024 – 2

Charge do Aroeira

<p style="font-weight: 400;">Você acha que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante-de-ordem de Bolsonaro, já contou à Polícia Federal tudo o que sabe? Respostas de 855 leitores:<br />
Já contou &#8211; 9,1%<br />
Tem mais o que contar &#8211; <strong>90,9%</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
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Delação PF Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro

Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro

Mauro Cid tem mais o que contar?

<p><i>&#8220;A Polícia Federal cumpre um papel institucional forte. Mas muitas vezes tenta se desviar e dar um foco que é mais midiático. E o combate ao tráfico de armas, de drogas, de seres humanos no Brasil é ineficaz. É ineficiente&#8221;.</i> (<b>Arthur Lira</b>, PP-AL, presidente da Câmara dos Deputados)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p>

O presidente da Câmara, Arthur Lira

Frase do dia

Guga Noblat

<p>Reprodução </p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad--quadrado-1"></div></div>
</p>

Charge do Amarildo

Metrópoles entrevista o deputado federal Túlio Gadêlha, pré-candidato à Prefeitura do Recife. Acompanhe

Charge do Amarildo | Metrópoles

Da Redação

<p style="font-weight: 400;">Ao ler sobre o caso que opõe o chefe de gabinete de Isabel Díaz Ayuso, presidente da Comunidade de Madrid, e o jornal elDiario.es, fiquei a pensar que a melhor forma que os jornais têm para responder aos políticos sem educação e sem cultura democrática é a criação de um prémio – o Prémio das Ameaças de Políticos a Jornalistas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Podia ser um best of mensal e seguir o modelo dos Óscares, com nomeados e vencedores. As categorias teriam de ser pensadas, mas ocorrem-me quatro: – Ameaça Mais Ridícula – Ameaça Mais Ordinária – Ameaça Mais Previsível – Ameaça Mais Original Todos os meses, alguém recolheria informação nas redacções sobre as ameaças recebidas nos media, haveria um júri, a atribuição dos prémios e a divulgação dos premiados.</p>
<p style="font-weight: 400;">Melhor do que isto só vejo a solução clássica: os jornalistas continuarem a fazer o seu trabalho da forma mais livre, rigorosa e independente possível, ignorando as pressões, ameaças e todo o tipo de tentativas de constrangimento e intimação que recebem. Se há coisa que irrita quem pressiona, insulta ou quer condicionar é ignorar o esforço e continuar a trabalhar.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">As ameaças aos jornalistas são comuns, senão diárias. Há sempre um político ou um empresário que faz alguma coisa que pode ser classificada como &#8220;pressão&#8221;. Mas o caso de Isabel Díaz Ayuso, presidente do Partido Popular da Comunidade de Madrid desde 2022, é particular e incrível, a começar pelo facto de Ayuso ser licenciada em Jornalismo pela Universidade Complutense de Madrid e ter um mestrado em Comunicação Política e Protocolo, e por ter sido jornalista em media espanhóis, numa rádio na Irlanda e numa televisão no Equador.</p>
<p style="font-weight: 400;">Ayuso sabe o que é ser jornalista e decidiu esquecer-se, como parece ser o caso. Espanha está sempre ao rubro e tudo é muito dramático. Com a polarização política dos últimos anos, a agressividade subiu de tom. Quem conhece Espanha, sabe quem é Miguel Ángel Rodríguez, actual chefe de gabinete de Ayuso: foi porta-voz do Governo de José María Aznar, também do PP, primeiro-ministro entre 1996 e 2004, e é a eminência parda de Ayuso, seu estratega e ideólogo, homem na sombra, com poder, relações e influência.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Foi Rodríguez quem, na semana passada, enviou mensagens por WhatsApp a Esther Palomera, jornalista do elDiario.es – chamam-se mesmo assim, pois são 100% digitais – às 22h52, nas quais diz &#8220;vamos triturar-vos&#8221;, &#8220;vão ter de fechar&#8221;, seus &#8220;idiotas&#8221;, etc. Pormenor relevante: Rodríguez, braço direito de Ayuso, escreveu estas mensagens sabendo que o elDiario.es enviara sete perguntas ao gabinete sobre uma suspeita de que Ayuso terá feito obras na sua casa sem autorização camarária, ligando ilegalmente dois andares para fazer um duplex.</p>
<p style="font-weight: 400;">Mesmo assim, é possível que nada disto merecesse a minha atenção ao ponto de escrever uma newsletter. Mas hoje abro o El País e o que vejo? Este título, a abrir a homepage: &#8220;Intimidação de jornalistas do El País em caso do companheiro de Ayuso&#8221;. A seguir, a explicação: &#8220;Comunidade de Madrid divulga aos meios de comunicação o nome, a fotografia e uma mentira sobre dois repórteres que procuravam verificar informações surgidas após a alegada fraude fiscal de Alberto González Amador.&#8221;</p>
<p style="font-weight: 400;">Segundo o El País, a história é esta: dois jornalistas do diário foram à rua onde Ayuso mora com Amador e falaram, durante 45 minutos, com as pessoas que saíam e entravam no seu prédio, perguntando se houve obras recentes no edifício. Os dois jornalistas identificaram-se, dizendo os seus nomes e o jornal para o qual trabalham, as pessoas falaram ou não falaram, tudo normal. A certa altura, aparece um polícia à paisana, da segurança de Ayuso, que se identifica e lhes pede a identificação, os jornalistas mostram a carteira profissional e vão embora, não sei se falaram com mais algum morador, nada os impedia de o fazer. Assunto arrumado? No.</p><div class="m-banner-wrap m-publicity-content-middle m-banner-teads"><div id="div-gpt-ad-1688673817041-0"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">No dia seguinte, os nomes e fotografias dos jornalistas do El País circulavam nas redes e em alguns jornais, onde eram acusados de assédio. Ontem à noite, no X, Alfonso Serrano, secretário-geral do PP de Madrid, ajudou à festa: &#8220;Jornalistas a assediar vizinhos, incluindo crianças. Jornalistas encapuçados que tentam entrar à socapa em casa de outras pessoas. Está a acontecer. Contra Ayuso vale tudo.&#8221; O seu post já tem 303 mil visualizações e 1800 comentários.</p>
<p style="font-weight: 400;">Na EDA TV, conhecida como Estado de Alarme TV, fundada por Javier Negre, ex-jornalista do El Mundo e hoje referência mediática da extrema-direita espanhola, acabo de ver o título de uma &#8220;notícia&#8221;: &#8220;Estes são os jornalistas do El País que &#8216;assediam&#8217; os vizinhos de Ayuso com outros repórteres encapuçados.&#8221; A autora do artigo descreve o &#8220;comportamento&#8221; dos jornalistas do El País como &#8220;próprio das ditaduras&#8221; e uma &#8220;anomalia num estado democrático&#8221;. Devia ser fácil explicar que os jornalistas do El País fizeram o que fariam os jornalistas do New York Times ou de qualquer outro bom jornal.</p>
<p style="font-weight: 400;">O que faz um jornalista perante uma controvérsia? Vai ao local e recolhe informação de fontes directas. Anomalia é outra coisa. É fazer uma campanha contra jornalistas que estão a fazer o bê-á-bá da profissão.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;">(<em>Transcrito do</em> <strong>PÚBLICO</strong>)</p>


Bandeira da Espanha

Jornalismo: cenas tristes em Espanha (por Bárbara Reis)

<p>Somos mais de seis bilhões de pessoas. no planeta. Só aqui no Brasil há mais de 200 milhões. Convenhamos, é muito difícil dizer com certeza o que esse mundaréu de gente pensa ou quer. Ou em que direção irá.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Uma das soluções para harmonizar isso tudo e, de certa maneira, trazer um conforto para cada um dos seis bilhões, é descobrir coisas nas quais muita gente acredita simultaneamente e, com isso, oferecer uma explicação razoável, um conforto para o miserável enigma de ser uma pessoinha entre seis bilhões de outras.</p>
<p>Não é biscoito ser uma pessoinha e ter que saber o que fazer, onde ir, no que acreditar. E ainda ter comida, habitação, futuro e tudo mais. E ter filhos, e dizer a eles o que fazer da vida. Nada menos inesperável que vivamos de simplificações, crenças, ideologias, religiões, organização de pensamento, cosmovisões que digam, viu, está tudo explicado. O mundo é assim e assado, antes era isso e aquilo, e no futuro será aquilo e aquilo outro.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Estamos nisso no Brasil. Cada um de nós não sabe o que fazer, mas uma meia dúzia de pessoas, organizações, partidos e igrejas, se candidatam a nos conduzir, orientar e dizer o que fazer, o que pensar.</p>
<p>Estou sem palavras claras para lhes dizer onde enfiar as certezas.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>&nbsp;</p>
<p><em>Edson de Oliveira Nunes é Ph.D. em Ciências Políticas pela Universidade de Berkeley e Autor. Foi Presidente do IBGE, Presidente do Conselho Federal de Educação, pró-Reitor da Universidade Candido Mendes, Secretário Geral do Ministério do Planejamento</em></p>
<div class="m-banner-wrap m-publicity-content-middle m-banner-teads"><div id="div-gpt-ad-1688673817041-0"></div></div></p>

Imagem de multidão de pessoas nas ruas de área de comércio na China - Metrópoles

china-populacao

A lembrança que não envelheceu (por Edson de Oliveira Nunes)

<p>Uma pesquisa feita há alguns anos pela Polícia Militar do Paraná revelava que 60% das casas assaltadas são cercadas por muros e que apenas 15% são abertas para a rua, enquanto 71% dos assaltantes presos revelaram que preferiam assaltar casas com muros e 54% justificaram que os muros escondem o assalto.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Os muros alcançam dois aspectos da segurança. O primeiro, é psicológico ou cultural. O muro gera uma sensação de proteção contra invasores e de isolamento da ‘desordem’ das ruas. O segundo aspecto é o da funcionalidade real. De fato, alguns muros altos podem oferecer um obstáculo contra curiosos e delinquentes (em casas e prédios que têm piscinas ou em instalações militares, por exemplo).</p>
<p>Porém, os muros merecem ser analisados também sob o prisma da segurança do seu entorno público externo. É nesse âmbito, do debate da segurança pública <em>versus</em> a proteção privada, que ganha significado a polêmica sobre a eficiência (e os efeitos colaterais) dos muros altos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>No que se refere à proteção privada, o uso generalizado de muros tem sido questionado por especialistas em segurança patrimonial. É cada vez mais aceita a opinião de que propriedades cercadas por muros sejam, na verdade, menos seguras do que aquelas que usam muretas ou cercas-vivas baixas, grades e vidros, ou mesmo aquelas completamente abertas.</p>
<p>Por outro lado, no que se refere à segurança pública, vale relembrar a americana Janes Jacobs, autora de <em>Morte e Vida de Grandes Cidades</em>. Ao escrever sobre “os olhos das ruas”, Jacobs afirmava que ruas cegas tornam-se perigosas. E os muros funcionam como vendas que cegam “os olhos das ruas”, comprometendo a segurança tanto no interior da área cercada como no seu entorno.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Ao mesmo tempo em que os muros altos impedem que a vizinhança flagre a ação de invasores, os trechos de ruas dominados por muros criam uma monotonia paisagística e um vazio urbano que podem estimular iniciativas criminosas e abusivas no próprio espaço público.</p>
<p>As cidades regulamentam o uso de muros em seus códigos de obras ou em suas leis de uso e ocupação do solo, estabelecendo as condições de cercamento dos terrenos vazios e das edificações. Porém, ainda predominam as alturas permitidas de três a quatro metros que, na maioria das vezes, amplificam o grau de insegurança, seja interna ou pública.</p>
<p>Seria muito bom que a municipalidade e as entidades ligadas ao urbanismo, engenharia e arquitetura, junto com as instituições de segurança pública, incentivassem a adoção de alternativas aos muros, que propiciem ganhos de segurança e da qualidade de vida, por meio da facilitação da convivência e do compartilhamento da iluminação e do paisagismo.</p><div class="m-banner-wrap m-publicity-content-middle m-banner-teads"><div id="div-gpt-ad-1688673817041-0"></div></div>
<p>Circulando pela cidade, podemos perceber o desperdício do potencial de convívio, segurança e paisagem causado por nossa mania de muros. Se observarmos sem preconceitos, notaremos inclusive como são desnecessários os muros internos que separam casas e prédios entre si. Se essas barreiras fossem retiradas, surgiriam grandes áreas contínuas compartilhadas e movimentadas, muito mais seguras e agradáveis. Muros altos são apenas mais uma dessas superstições que habitam a mitologia da segurança das cidades.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><strong>Felipe Sampaio: </strong><em>cofundador do Centro Soberania e Clima; foi secretário-executivo de Segurança Urbana do Recife; chefiou a assessoria dos ministros da Defesa (2016-2017) e da Segurança Pública (2018); </em><em>atual diretor do SINESP no ministério da Justiça.</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
</p>

Foto colorida de um cachorro em cima do muro - Metrópoles

Cadela “alpinista” é flagrada passeando em cima de telhados e muros (5)

Brasil, o paraíso dos muros inúteis (por Felipe Sampaio)

Vinícius Nunes

<p><span style="font-weight: 400;">Depois que três pesquisas indicaram </span><a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/depois-de-reprovacao-recorde-lula-quer-aproximacao-de-evangelicos"><span style="font-weight: 400;">queda de popularidade</span></a><span style="font-weight: 400;"> do presidente </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT), o petista prepara mais ações para melhorar a avaliação para o segundo semestre, quando o Partido dos Trabalhadores mira conquistar pelo menos 300 prefeituras nas eleições municipais.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Além de se </span><a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/lula-prepara-encontro-com-liderancas-evangelicas-depois-da-pascoa"><span style="font-weight: 400;">reunir com evangélicos</span></a><span style="font-weight: 400;">, parte determinante do eleitorado brasileiro, Lula quer reforçar a presença petista em redutos populares, além de destacar os programas sociais. </span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">A CNN Brasil adiantou que o governo planeja gastar até R$ 197 milhões em um contrato com uma empresa de comunicação. Há pelo menos 33 empresas interessadas na licitação, que já foi avalizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e a pela Secretaria Especial de Assuntos Jurídicos da Presidência da República.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">No início desta semana, Lula já havia se encontrado com o marketeiro Sidônio Palmeira, responsável pela campanha vitoriosa da presidência em 2022. O petista ouviu do publicitário que o governo deve focar mais em publicização de programas sociais que atendam as classes C e D.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Por isso, materiais destacando o Minha Casa, Minha Vida, o Novo PAC e o Pé de Meia devem ser mais vistos nas peças oficiais do governo na internet e na TV aberta. </span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Lula também foi aconselhado a ignorar a política externa, mas não deve seguir a sugestão. Falas sobre Israel e Venezuela devem continuar ecoando pelo Palácio do Planalto, ainda mais na próxima semana, quando o presidente da França, Emmanuel Macron, visita o Brasil.</span></p>


Presidente Lula falando em entrevista no Palácio do Planalto -- Metrópoles

Lula

Lula espera melhora de aprovação no segundo semestre

<p style="font-weight: 400;">Acho, Jorginho, que você está pessimista demais. O governo está decepcionando muita gente &#8211; mas não toda a gente. [&#8230;] Se temos, como pessoas, o instinto de sobrevivência, os governos também têm. Claro que alguns governos acabam mal. A lista no Brasil é enorme. Mas penso também que o governo ainda pode mudar de rumo se quiser.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Preste atenção que o Lula está calado. Calado demais para seu gosto. Por tudo que sei, medita. Muda ou não muda a política econômica &#8211; ou só um pouco?  Se escolher mudar será com Antonio Palocci no comando. Contra Palocci, não dá. O mercado financeiro, aqui e lá fora, acharia que o governo estava dando uma guinada para a esquerda. E aí o mundo desabaria.</p>
<p style="font-weight: 400;">[&#8230;] Os governos sempre fazem &#8211; ou tentam fazer &#8211; o mal logo no início para só então fazer o bem no fim &#8211; e ganhar as eleições seguintes. Nem sempre isso dá certo. Mas às vezes dá.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
</p>

inflacao-dinheiro

HÁ 20 ANOS – Se Lula mexer na política econômica, o mundo desaba

<p><span style="font-weight: 400;">A Câmara dos Deputados </span><a href="https://www.metropoles.com/brasil/camara-aprova-fim-da-saidinhas-de-presos-e-texto-espera-sancao-de-lula"><span style="font-weight: 400;">aprovou</span></a><span style="font-weight: 400;"> ontem (20/03) o projeto de lei (PL) nº 2.253/22, que acaba com as saídas temporárias de presos, as chamadas saidinhas. O texto vai para as mãos do presidente </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT), que decide se sanciona ou veta a lei. </span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A votação na Câmara foi simbólica, ou seja, todos os partidos concordaram de não haver oposição a nenhuma parte do projeto. Esse movimento sugestiona que o presidente não deve vetar nada. </span></p>
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    </ul>
  </div>
<p><span style="font-weight: 400;">Mesmo assim, técnicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública vão analisar o “</span><a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/governo-trabalha-com-a-hipotese-de-rebelioes-por-fim-das-saidinhas"><span style="font-weight: 400;">clima</span></a><span style="font-weight: 400;">” do sistema prisional para perceber como o PL será recebido pelos presos. O temor é que as cadeias e presídios sejam alvo de rebeliões convocadas pelo crime organizado.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">O projeto coloca um fim ao benefício que atende cerca de 35 mil presos atualmente. O texto ganhou relevância nacional depois que um policial foi assassinado em Belo Horizonte por um preso que estava de saidinha de Natal, em 5 de janeiro.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Segundo a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), dos 35 mil presos que são beneficiários das saídas temporárias, apenas 4% não voltam às cadeias e aos presídios.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Os presos que são elegíveis às saidinhas em datas comemorativas devem estar no sistema semiaberto, além de ter cumprido um sexto da pena, se réu primário, e um quarto da pena, se reincidente.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Como o blog </span><a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/senadores-tentam-convencer-lula-sobre-manter-texto-das-saidinhas"><span style="font-weight: 400;">mostrou</span></a><span style="font-weight: 400;">, até senadores da base tentam convencer Lula a não vetar o texto. </span><span style="font-weight: 400;">Agora, o presidente vai acionar o ministro da Justiça e Segurança Pública, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/ricardo-lewandowski"><span style="font-weight: 400;">Ricardo Lewandowski</span></a><span style="font-weight: 400;">, para reunir motivos, dados e estatísticas que corroborem possível veto. Lula já avisou internamente que </span><a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/lula-avisa-a-lewandowski-que-ira-vetar-projeto-contra-saidinha"><span style="font-weight: 400;">vai vetar</span></a><span style="font-weight: 400;"> o projeto.</span></p>
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presídio imagem colorida mostra policial em guarita de penitenciaria federal no DF - Metrópoles

presídio penitenciaria federal presídio (1)

Governo fará triagem em cadeias para analisar “sentimento” dos presos

<p style="font-weight: 400;">As férias dos Poderes da República de dezembro e janeiro já passaram. Ainda estamos a dois meses e poucos dias das férias de junho.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">É nos períodos de férias que os políticos alimentam os jornalistas com as chamadas “flores do recesso” – algo que parece notícia, é tratado como notícia, servido como notícia, e mais tarde se revela nada.</p>
<p style="font-weight: 400;">Pois foi justamente quando deveriam estar pegando no pesado para se mostrarem produtivos aos olhos dos pagadores de impostos que os governadores de São Paulo e de Goiás embarcaram para Israel.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Férias antecipadas? Não, pegaria mal. Visita oficial? Não. Para reuniões capazes de atrair novos investimentos para seus estados? Também não. Por que, diabos, voaram para Israel?</p>
<p style="font-weight: 400;">A resposta poderia ser: se Bolsonaro tem o direito de tirar uma foto ao lado de uma multidão na Avenida Paulista, por que Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado não têm o mesmo direito de dar um pulo em Tel Avid para posar ao lado do primeiro-ministro e do presidente de Israel?</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Tudo por uma foto – a de Bolsonaro, para meter medo na Justiça que em breve deverá prendê-lo e condená-lo; a dos governadores, para agradar aos órfãos futuros de Bolsonaro, desde já à procura de um novo Messias.</p>
<p style="font-weight: 400;">No momento em que Israel é alvo de ataques pesados no mundo inteiro por promover o massacre dos palestinos em Gaza e em outras partes do Oriente Médio, Tarcísio e Caiado foram prestar solidariedade ao governo de Israel. Essa não é uma flor do recesso.</p>
<p style="font-weight: 400;">Nem o presidente americano Joe Biden, o principal financiador da guerra, revela-se mais tão solidário com Israel. À medida que perde votos para Donald Trump, candidato a sucedê-lo, Biden cobra que Israel suspenda a guerra para que inocentes palestinos não continuem sendo mortos de fome e por bombas.</p><div class="m-banner-wrap m-publicity-content-middle m-banner-teads"><div id="div-gpt-ad-1688673817041-0"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Nos seus estados, Tarcísio e Caiado adotaram a política de que “bandido bom é bandido morto”. Mas palestino não é bandido, é um povo que em 1948 foi desalojado de suas terras para dar lugar a um outro povo, o judeu. Desde então, vaga por aí como os judeus vagavam antigamente.</p>
<p style="font-weight: 400;">O governo de Israel usou Tarcísio e Caiado para dar uma cutucada em Lula, que comparou a mortandade dos palestinos em Gaza com a mortandade dos judeus na Alemanha nazista.</p>
<p style="font-weight: 400;">Tarcísio e Caiado usaram o primeiro-ministro e o presidente de Israel, de olho nas eleições municipais brasileiras deste ano e na presidencial de 2026. Vidas, para eles, pouco importam.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
</p>

Caiado em Israel – istagram de Caiado

O que Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado foram fazer em Israel

<p><span style="font-weight: 400;">O </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/pt"><span style="font-weight: 400;">PT</span></a><span style="font-weight: 400;"> tenta convencer o presidente do Senado Federal, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/rodrigo-pacheco"><span style="font-weight: 400;">Rodrigo Pacheco</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PSD-MG), a apoiar abertamente o deputado federal Rogerio Correia (PT-MG) na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte (MG). Para isso, o partido do presidente Lula estaria condicionando o apoio a Pacheco para o governo de Minas, em 2026, ao apoio em 2024.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Segundo pesquisa realizada pelo instituto Real Time Big Data e encomenda da Record TV Minas, o senador Carlos Viana (Podemos-MG) e o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG) estão tecnicamente empatados na corrida eleitoral de BH. Os dois disputam o apoio do ex-presidente </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/jair-bolsonaro"><span style="font-weight: 400;">Jair Bolsonaro</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PL), que deve seguir com o colega de partido.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">A disputa do espólio do bolsonarismo anima os petistas, que buscam nacionalizar a disputa, como será, por exemplo, em São Paulo entre </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/guilherme-boulos"><span style="font-weight: 400;">Guilherme Boulos</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PSol) e </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/ricardo-nunes"><span style="font-weight: 400;">Ricardo Nunes</span></a><span style="font-weight: 400;"> (MDB).</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Viana tem 21% e Engler tem 15% na pesquisa estimulada. Fuad Noman (PSD), atual prefeito, e Rogério Correia têm 11%, cada. Duda Salabert (PDT) corre com 9% e Gabriel Azevedo (MDB) tem 6%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. Foram 1.200 entrevistas realizadas entre os dias 9 e 11 de março.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">O Partido dos Trabalhadores não teme ainda o resultado das pesquisas e atribui a terceira colocação de seu candidato ao período sem campanha. Não só por isso, entende que o apoio do presidente do Senado é determinante.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">No entanto, parte da sigla vê que o estilo mais “quadrado” de Pacheco não fará diferença na hora de subir num palanque. A avaliação é que o senador não tem capacidade de ser eloquente como o presidente Lula, por exemplo.</span></p>


imagem colorida mostra deputado federal rogerio correia valdemar - Metrópoles

rogerio correia

PT tenta convencer Pacheco a apoiar Rogerio Correia em BH

<p style="font-weight: 400;">Ouço dizer mal da Igreja Católica, e da maneira como está sempre atrasada em relação aos avanços da Humanidade, mas há uma coisa – uma coisa enorme – em que é a Humanidade a atrasar-se cada vez mais, em relação à qualidade mais antiga da Igreja Católica: o perdão.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Perdoar é o oposto da vingança, do rancor, do julgamento incessante de tudo e de todos, e do maniqueísmo dominante, que divide a Humanidade em maus e bons, entre quem não merece nada, e quem merece tudo.</p>
<p style="font-weight: 400;">Lembro-me de me agarrar ao perdão quando o Father Fintan, o padre irlandês que nos dava as primeiras aulas de catequese, nos assustava a todos com os horrores do pecado original.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Mal nascíamos, já éramos pecadores. Parecia o cúmulo da injustiça, culpar logo quem nem sequer tinha tido uma oportunidade de pecar: o recém-nascido.</p>
<p style="font-weight: 400;">Mas agora percebo: inscreviam-nos logo no clube dos pecadores, para depois podermos pecar à vontade. Assim, não nos desabava a alma em cima, quando a manchássemos com o primeiro pecado: “Não te preocupes, puto, já é o segundo. O teu primeiro já estava catalogado.”</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Perguntámos repetidamente ao Father Fintan se qualquer pecado era perdoado. E ele, chateado, que sim. E nós, distraídos a aula inteira, a inventar maldades: “Mesmo se matasse a família inteira?”, “Mesmo que deitasse fogo à escola e o Father Fintan ficasse carbonizado?”</p>
<p style="font-weight: 400;">O preço do perdão era o arrependimento. E quem é que não se arrepende, até das maldades mais pequenas? Era praticamente uma licença para pecar.</p>
<p style="font-weight: 400;">O arrependimento vai-se aprendendo à medida que se peca, tornando-se cada vez mais sincero.</p><div class="m-banner-wrap m-publicity-content-middle m-banner-teads"><div id="div-gpt-ad-1688673817041-0"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Parecia até, dadas as histórias dos grandes pecadores que foram magnanimamente perdoados, que estávamos a ser encorajados a pecar à grande, para poder ter acesso à higiene profunda da redenção.</p>
<p style="font-weight: 400;">É fácil brincar com o perdão e com o pecado: é uma das benesses que se oferecem, das mais deliciosas e unificadoras. Mas perdoar é o cúmulo da inclusividade, da empatia e da justiça social.</p>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;">(<em>Transcrito do</em> <strong>PÚBLICO</strong>)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
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Charge do Amarildo

Humor

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