Bolsonarismo dá sinais que resistirá mesmo sem a presença de Bolsonaro

Nossos atos, apoiadores do presidente fazem menos referência a ele, mas seguem pedindo que Forças Armadas mudem o resultado das urnas

As manifestações de bolsonaristas, golpistas ou não, em frente aos quartéis pelo país é uma demonstração de que o bolsonarismo já está em curso, mesmo com a ausência de Jair Bolsonaro.

Muito se ouviu isso durante a campanha eleitoral e os números das urnas: o movimento conservador, com uns mais  extremistas e outros não, chegou para ficar.

Este blog acompanhou durante dois dias – domingo e ontem – a presença dessa turma pouca afeita à democracia em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília.

Já que Bolsonaro sumiu desde consumada sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva, esses manifestantes estão nas ruas. E parecem cansados de esperar pelo presidente. E, curioso, não se ouve tanta referência ao nome do presidente nos discursos radicais desses líderes pró-golpe de estado.

“Temos ainda um presidente. O nosso presidente. Gostaríamos que ele estivesse aqui, mas podemos seguir sem ele” – disse um dos locutores, aplaudido por aquela turma.

Bolsonaro chega a ser acusado por parte deles de tê-los abandonados. Nem todos acham isso. Apostam que basta ele reaparecer para guiar os seus. Isso é incógnita e uma experiência que Bolsonaro nunca viveu, que é estar longe de um mandato e do poder. Como se comportará em 2023, o tempo dirá.

 

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