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Start-ups brasilienses desenvolvem ferramentas de troca de serviços e produtos

Um marceneiro precisa de um eletricista, que precisa de um designer, que precisa de um sofá novo. Pronto! Empresas da capital criam aplicativos e sites que aproximam pessoas com interesses comuns

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Um marceneiro precisa de um eletricista, que precisa de um designer, que precisa de um sofá novo. Eles se encontram e se beneficiam com a troca de serviços e produtos. Aquele abajur que está parado há anos na sua casa pode ser trocado por aquela TV parada na casa de outro alguém. Numa geração em que a economia criativa ganha espaço, os aplicativos de troca caminham junto com este ganho, caem nas graças da população e incentivam a criação de plataformas sociais. Conheçam algumas das iniciativas 100% brasilienses:

  • Tradr

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Foi justamente pensando na economia colaborativa que o aplicativo Tradr foi criado. A brasiliense Jéssica Behrens, cansada do consumismo excessivo que a rodeava, pensou em se desfazer de uma peça do seu guarda-roupa por dia. A ideia parecia ótima, até a prática ser cansativa. Jéssica conta que muitas vezes a dificuldade em – pasme – encontrar um doador era tanta que ela pensava em desistir. “Percebi que não conseguia encontrar gente de forma rápida para ficar com minhas coisas. E eram coisas legais, não podiam ir para o lixo. Aí eu percebi que não existia uma forma rápida e fácil de conectar minhas coisas às pessoas que estavam precisando delas. Um dia tive um insight. Pensei: ‘E se existisse um Tinder para produtos?’”, conta.

Foi então que surgiu a ideia do aplicativo. Ela comentou sobre a ideia com um amigo formado em Harvard, que conhecia alguns desenvolvedores de projetos nos Estados Unidos. Ele decidiu vender a ideia e a universidade não só aprovou como se disponibilizou a desenvolver o aplicativo.

Tradr funciona como troca e venda de produtos – daquela jaqueta que você não aguenta mais àquele criado-mudo que está encostado há tempos. O aplicativo está disponível somente para iOS, mas a previsão é de que usuários do Android possam fazer o download no fim deste mês. Acesse o site para mais informações.

  • FaZoQuê

ReproduçãoO site FaZoQuê realiza trocas de serviços variados sem que se faça nenhuma pagamento. O projeto, que nasceu em 2011, já tem 400 pessoas cadastradas e lançou a versão definitiva da página há pouco menos de duas semanas.

A ideia surgiu de uma necessidade de um dos sócios da empresa. À época, Rodrigo Aranha precisava de uma pessoa que montasse um móvel em sua casa e custou a encontrar. Em uma conversa com o rapaz que prestava o serviço, Aranha percebeu a necessidade de um novo sistema. “O publicitário precisava de um montador de móveis e o montador de móveis precisava de uma logomarca para o cartões de visita”, conta um dos sócios da empresa, Fred Cunha, 38 anos. E assim foi feita a primeira troca não oficial da empresa. O site visa à expansão, para oferecer, além dos serviços manuais, os básicos, desconectados do dinheiro e abrindo mais a mente para a troca de trabalho.

Funciona de forma simples. Entre no site e complete seu cadastro profissional. Em seguida, preencha a sua lista de interesses. A linha do tempo funciona como a rede social Facebook, vinculando perfis de profissionais no “mural de oportunidades”. Acesse fazoque.com para mais informações.

  • Galinha Morta

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A start-up Galinha Morta é focada em imóveis. Para ajudar quem quer vender um imóvel, o empreendedor Roberto Pantoja criou um meio fácil de conectar líderes da construção civil e pessoas interessadas em vender sua casa, sua loja, seu apartamento. “A ideia é ligar pontos. Na crise atual, todas as soluções para ajudar as pessoas a vender seus imóveis são bem-vindas”, comenta Roberto.

Entre no site e cadastre seu imóvel. A equipe entrará em contato para avaliar a participação, e, caso aprovado, o cadastro será incluído num banco de dados acessado por interessados em adquirir imóveisl. A venda é realizada e pronto!

O processo é todo gratuito. Entre no site para saber mais.

  • Boomerang

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Assim como um boomerang, a iniciativa da start-up é o vai e volta. Como funciona isso? Você disponibiliza um produto parado em casa. Uma furadeira, por exemplo. Descreve se quer trocar, emprestar ou alugar. Alguém se interessa, vocês combinam de se encontrar, estabelecem prazos e pronto! Simples, prático e econômico. A publicitária Amanda Elyss, idealizadora do projeto, conta que queria criar algo que unisse pessoas com necessidades diferentes e que nunca se encontrariam de outro jeito. “A ideia é funcionar como um boomerang, com grande interação de desconhecidos. Um está precisando e o outro pode ajudar, por que não?”, questiona a publicitária.

Por enquanto, o serviço está disponível somente em um grupo no facebook, mas a promessa é de que, em breve, seja lançado o aplicativo para celular. Para se cadastrar, saber mais e conhecer o projeto acesse o site.

(Com reportagem de Caroline Bchara)

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