Não compre, adote. Aplicativo de paquera do momento sugere que mulheres “adotem” um cara
“Adote um cara”, principal site de relacionamentos da França, funciona como uma espécie de loja virtual de homens, com categorias como “boêmios” e “tatuados”
atualizado
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Se estiver em casa de bobeira durante as férias, procurando um amor de verão, já sabemos a quem – ou ao que – você pode recorrer. No Brasil desde o início do ano, o aplicativo de paqueras “Adote um cara” promete roubar o troféu do Tinder como o principal recurso moderninho de relacionamentos (duradouros ou não).
Na França, berço do “Adopte un mec”, desde 2010, o aplicativo já é o 1º no ranking dos sites de namoro, com uma média de – atenção – 7,2 mil novos cadastros por dia e um total de 5,7 milhões de membros. A maioria dos usuários tem entre 18 e 35 anos.
O grande lance do “Adote um cara” é que, por trás do visual moderninho em branco, preto e rosa, existe todo um conceito “girl power” que transforma a mulher em protagonista e o homem em objeto.
“O conceito do AdoteUmCara.com.br é simples. O cliente é o rei, no nosso caso, rainha. Primeiro as damas. No supermercado de encontros, as mulheres fazem bons negócios”, anuncia a página inicial do site.
O aplicativo funciona como uma espécie de boutique de homens. Eles ficam organizados em “prateleiras”, com categorias como “morenos”, “surfistas”, “tímidos” e “boêmios”. Se elas gostam, dão o primeiro passo.
Coroa dividida
Depois do Tinder, uma infinidade de outros aplicativos com funções parecidas – unir pessoas interessadas umas nas outras através de curtidas mútuas – surgiram para brigar pela faixa de melhor cupido virtual. Confira alguns deles:
1. Happn:
O grande diferencial do aplicativo em relação ao Tinder é que ele funciona através da geolocalização do celular e mostra aos usuários as pessoas com quem seus caminhos se cruzaram na rua, na festa ou no bar. Depois, se rolar uma atração mútua, ele avisa sobre o novo “crush”, equivalente ao match, do Tinder.
2. Kickoff:
Esse não pegou muito no Brasil (ainda), mas se apresenta como uma espécie de Tinder do namoro sério. Isso porque, ele mostra apenas 10 perfis por dia aos usuários, com alguma ligação com a pessoa através do Facebook. Em resumo, você vai ver apenas “amigos de amigos”, pessoas com as quais, teoricamente, você já tem algo em comum, e que também estão soltos por aí em aplicativos de paquera.
3. 3nder:
Esse é para casais – ou pessoas avulsas – que queiram apimentar o relacionamento. O nome mesmo já sugere: o aplicativo é um Tinder para “casais de 3”. O app permite inscrições de casais hetero, homo ou bissexuais e de interessados em achar companhia para um ménage à trois. Basta especificar o que você procura na hora de criar o perfil. O resto funciona como você já sabe: perfis que se gostam dão o famoso “match”.
4. Lovoo:
O aplicativo é recentemente novo e gerou um certo buzz depois que famosos como o cantor Lucas Lucco entraram na divulgação do app como embaixadores. O Lovoo funciona mais ou menos como os outros: mostra perfis de pessoas próximas pelo GPS e têm a função do “match”. Porém, ele é pago. O usuário tem um limite de créditos para usar por dia e, se esgotar ou quiser explorar funções extras, precisa desembolsar dinheiro ou fazer alguma ação para ganhar novos créditos, como baixar apps parceiros. Uma das funções exclusivas é o “Live Radar”, que mostra em tempo real as pessoas próximas do usuário.