Campanhas querem ensinar os homens a não invadirem o espaço alheio
“Manspreading”, o ato de abrir as pernas em público, tem gerado revolta na internet e virou tema de campanhas educativas
atualizado
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O dicionário de definições para comportamentos machistas ou invasivos dos homens agora tem mais um verbete: as redes sociais cunharam o termo “manspreading” (“espalhamento” de homem, em português) para descrever a “mania” que alguns homens têm de abrir as pernas no transporte público e invadir o já diminuto espaço das outras pessoas.
O “manspreading” acabou virando alvo de campanhas educativas em algumas cidades do mundo, como Nova York (EUA), Istambul (Turquia) e Seul (Coreia do Sul).
No Twitter, a hashtag #manspreading tem sido usada para “denunciar” casos no transporte ou fazer piada. Um dos usuários destacou uma foto em que a ministra da Justiça de Israel, Ayelet Shaked, aparece espremida entre dois homens com as pernas abertas.
This guy is sitting in the middle of two seats which means other people have to stand. I hate #manspreading. pic.twitter.com/9sJPHidmYd
— Grace McGettigan (@GraceMcGettigan) 26 de maio de 2017
“Esse homem está ocupando dois assentos”, notou uma usuária da rede.
Serious case of #manspreading on the No.57 tram. ??? #feminism pic.twitter.com/vHX9JzIHob
— J (@JadanLoughran) 28 de maio de 2017
“Caso sério de manspreading”, flagrou essa outra.
Even one of the most powerful women in the country has to deal with #Manspreading pic.twitter.com/vAQfulB9M7
— Lahav Harkov (@LahavHarkov) 28 de maio de 2017
“Até mesmo a mulher mais importante do país precisa lidar com o manspreading”, disse essa, sobre a ministra israelense.
#manspreading Actually more like #boyspreading Good to start learning young how to take up more than your fair share of public space pic.twitter.com/ZEgO8RlhbH
— Jam Honey (@FriskyLibrarian) 31 de maio de 2017
“Mais para um menino. Bom aprender a ocupar mais do que o seu espaço público desde cedo”, provocou.
It’s me agains the #manspreading jokers on a delayed train. #notwinning pic.twitter.com/Ey1ocgRnUA
— Iam_elia (@maaebr) 2 de junho de 2017
“Eu contra o manspreading”.