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Atriz brasileira revela estupro que sofreu na Tailândia

Ela estava dormindo no quarto do hostel quando um indiano a despertou tentando penetrá-la com os dedos

atualizado

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krabi tailandia
1 de 1 krabi tailandia - Foto: Divulgação

Bruna Fornasier estava passeando pela Tailândia em maio deste ano quando passou por uma das situações mais traumáticas de sua vida. Ela acordou no meio da noite, no quarto coletivo de um albergue em Krabi, famosa cidade turística do país, com um homem indiano tentando penetrá-la com os dedos.

Após gritar, outras pessoas se aproximaram para ajudá-la, porém o estuprador conseguiu escapar antes. Daí em diante, ela passou por uma série de situações complicadas no país para denunciá-lo. Tudo foi contado por ela mesma na revista Glamour.

Fui à portaria do albergue para denunciar e pegar os dados do meu agressor. Em um primeiro momento, a preocupação do encarregado era preservar o nome do lugar caso eu fosse escrever algo em redes sociais.

Bruna Fornasier

Depois de mudar de hotel, ela resolveu ir à polícia turística denunciar o ato. Lá, contou com a ajuda de uma policial que traduzia suas palavras do inglês para o tailandês. Mesmo assim, foi obrigada a deitar no chão para representar o ato, contar quantos dedos o homem teria usado para estuprá-las e dar outras informações tidas por Bruna como “humilhantes”.

“O médico confirmou que minha vagina apresentava um pequeno corte, tinha um inchaço, só que aquilo não provava nada. É cruel como isso funciona no mundo todo. Se eu tivesse sido estuprada com violência, surrada, seria ‘tudo mais fácil’, assim conseguiria provar o que aconteceu. Por sorte, a psiquiatra captou o ocorrido e assinou um laudo que confirmava que eu havia sido vitima de abuso sexual”, diz, no relato.

Captura
Ela compartilhou o caso nas redes sociais e, em pouco tempo, a postagem viralizou. Duas pessoas afirmaram ter visto o homem na ilha de Kho PhiPhi, enviando a foto do estuprador e o endereço em que estava hospedado. Rapidamente, ela levou as informações à polícia.

Bruna conta que o estuprador foi detido e levado à delegacia. Lá, ela (de forma anônima) conseguiu reconhecê-lo. Acusado, o homem afirmou que havia tocado nela, mas que a mão chegou apenas à perna. O processo será levado à corte tailandesa e ele terá que ficar ao menos um mês preso.

Ele pode pagar uma fiança de 200 mil baths (US$ 6 mil) e aguardar o processo em liberdade, mas não poderá sair do país. Se assumir o ato, terá que cumprir uma pena, mas não se sabe qual nem por quanto tempo.

Antes de encerrar seu momento de dor na Tailândia, os donos do hostel em que ocorreu o ato resolveram processá-la por “difamar” o estabelecimento. Ela foi obrigada a fazer um acordo em que não mencionaria o nome do albergue e, em troca, eles apoiariam uma instituição brasileira ligada à violência contra a mulher.

“Sigo mexida, diferente. Emotiva, instável. Por mais que esteja segura em casa, acordo no meio da noite. É o inconsciente sugerindo que posso ser atacada de novo. E demoro horrores para dormir de novo. Não quero me sentir desejada por ninguém nesse momento”, revela.

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