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Americanos criam novas regras de limpeza para bombas de leite materno

Após a morte de um bebê, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) mudou as diretrizes de sanitização

atualizado

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amamentação, bomba
1 de 1 amamentação, bomba - Foto: istock

Um caso raro de infecção de um recém-nascido por cronobacter foi o suficiente para acender os alertas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A bactéria foi responsável pela evolução do quadro para uma meningite, e investigações encontraram a substância nas partes da bomba de leite materno, no próprio leite e na pia da casa da família. A mãe explicou que deixava as partes da bomba de molho no sabão na pia antes de lavá-las.

Segundo a médica Anna Bowen, do CDC, foi a primeira vez que um caso da cronobacter é associado a bombas contaminadas, mas que outros bebês já ficaram doentes por conta de vários tipos de germes. Por conta disso, o  órgão americano lançou novas regras sobre a limpeza desse equipamento.

Agora, os responsáveis devem limpar todas as partes do produto após cada uso. Um costume comum, de colocar a bomba suja no congelador, não é mais aceito. O cuidado deve ser redobrado com crianças que ainda não tenham três meses de idade, nasceram prematuramente ou têm sistema imune enfraquecido. Para proteção extra, o órgão sugere que se desmonte inteiramente a bomba e coloque as partes para ferver.

“Alimentar com leite materno é uma das melhores coisas que se pode fazer pela saúde e desenvolvimento do bebê. Usar a bomba para retirar o leite é uma das maneiras de disponibilizar o alimento. Mas é crítico manter as partes da bomba de leite limpas, porque germes podem crescer rapidamente no leite materno ou no resíduo que fica nas partes do produto”, afirma o CDC.

 

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